Cuiaba Reporter - cuiabareporter.com.br
Polícia Brasil
Sexta - 20 de Dezembro de 2013 às 08:23
Por: Márcia Costanti

    Imprimir


Reprodução/Facebook
Universitária foi achada com sinais de estrangulamento
Universitária foi achada com sinais de estrangulamento
O mistério que envolve a morte da universitária Déborah Oliveira, de 18 anos, em Itajubá, no sul do Estado, parece cada vez mais próximo de ser solucionado. Segundo a advogada e perita criminal contratada pela família, Roselle Soglio, o cerco sobre os criminosos está cada vez mais fechado: a lista de 12 suspeitos caiu para quatro. A defesa de um dos investigados chegou a pedir um habeas corpus preventivo, determinação solicitada em casos que há risco de prisão iminente.


 
Para Roselle, a movimentação do advogado do suspeito só comprova que “ele tem culpa no cartório”. Ela conta que a defesa vem acompanhando diariamente as ações policiais.


 
— Para mim, isso só mostra que ele está com medo de ser preso, o que reforça a tese de que ele está envolvido.


 
A perita explica que vários detalhes passaram despercebidos no início das apurações e acabaram dificultando o progresso na identificação dos criminosos.


 
O tênis da jovem, por exemplo, não foi apreendido na época em que o corpo de Déborah foi encontrado. O calçado, que poderia revelar impressões digitais dos envolvidos, foi lavado, perdendo assim boa parte de seu potencial como prova. Roselle reclama ainda da demora do laboratório da Polícia Civil em disponibilizar exames de DNA fundamentais para que os suspeitos sejam incriminados. Agora, ela aguarda que o prazo prometido seja cumprido e os laudos sejam entregues antes do dia 31 de dezembro.


 
Entenda o caso


 
O corpo de Déborah, que cursava o 2º período do curso de Sistemas de Informação na Unifei (Universidade Federal de Itajubá) foi encontrado no final da tarde do dia 15 de agosto, com sinais de estrangulamento, dentro de uma construção na alameda Boa Esperança, via que faz a ligação entre os bairros BPS e Morro Chic. O local é considerado perigoso. Funcionários da universidade chegam a recomendar que os estudantes não passem sozinhos pela alameda, que é isolada e com pouca movimentação durante a noite.




Fonte: Do R7

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: http://cuiabareporter.com.br/noticia/46/visualizar/