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Politica Brasil
Quinta - 12 de Dezembro de 2013 às 22:15

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A presidente Dilma Rousseff reconheceu nesta quinta-feira a existência de tortura no Brasil. Foi durante a entrega da 19ª edição do Prêmio Direitos Humanos, em Brasília. Dilma aproveitou o discurso, e os ânimos exaltados da plateia, para lembrar que ela própria foi vítima de abuso contra direitos humanos.



 
"Eu, que experimentei a tortura, sei o que ela representa de desrespeito à mais elementar condição de humanidade de uma pessoa", afirmou. "Estamos determinados a mudar este quadro", prometeu. Hoje, a presidente assinou decreto que cria o Sistema Nacional de Prevenção e Combate à Tortura.



 
O clima do evento, no entanto, não era dos mais amistosos ao governo. Movimentos sociais organizados hostilizavam autoridades, inclusive a própria Dilma, durante seus discursos.


 
Um grupo minoritário pedia o fim da militarização da polícia e atribuía às forças policiais parte da tortura ainda praticada no País. "Não acabou, tem que acabar. Eu quero o fim da Polícia Militar", bradavam.


 
Dilma citou a inclusão social e econômica como chave para a manutenção dos direitos humanos. A lista de programas sociais do governo, elencada pela presidente, misturava-se aos gritos de "hipocrisia" de parte dos manifestantes. Outro grupo favorável reagiu, com o coro de "Olê, olê, olê, olá, Dilma, Dilma".


 
A entrega do Prêmio Direitos Humanos ocorre em um fórum de mesma temática. A condecoração reconhece pessoas e instituições que desenvolvem ações de destaque na área dos direitos humanos. Para a seleção e a eleição dos agraciados são considerados critérios como o histórico de atuação na área dos direitos humanos, o desenvolvimento de ações relevantes e a implementação de práticas inovadoras em relação ao tema.




Fonte: Terra

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