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Politica MT
Sábado - 07 de Dezembro de 2013 às 15:28
Por: THIAGO ANDRADE

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PSDB, PTB e DEM afinaram o discurso antes da reunião com o movimento MT Muito Mais (PDT, PSB, PPS e PV), quando será discutida oficialmente a composição do grupo. 

Na reunião desta sexta-feira (6), decidiram que, de fato, querem estar no palanque do senador Pedro Taques (PDT), candidato ao governo do Estado em 2014. Apesar disso, não querem perder espaço para novas legendas que podem se juntar à caminhada do pedetista. 

Acontece que no encontro ampliado, previsto para ocorrer na próxima segunda-feira (9), quando os dois grupos se unirão, Taques pode anunciar uma possível adesão do PR. 

Presidente do PSDB, o deputado federal Nilson Leitão (PSDB) volta a reiterar que a aceitação dos republicanos ao “blocão da oposição” só deve ocorrer se o partido deixar a base governista. Isso porque a legenda foi uma das mais importantes da gestão de Silval Barbosa (PMDB). Chegou a ter o comando de seis secretarias. “Eles precisam romper com o governo. Mostrar o lado que estão”, defende. 

A aproximação do PR com Taques se deu durante a campanha de Mauro Mendes (PSB) a prefeito de Cuiabá, na eleição de 2012. Na época, o pedetista e o também senador Blairo Maggi (PR) defendiam o nome do socialista. 

A principal preocupação do PSDB, DEM e PTB é que, em setembro, os republicanos lançaram o deputado federal Wellington Fagundes como candidato ao Senado. 

Acontece que no grupo já existem outros dois candidatos ao mesmo cargo: o senador Jayme Campos (DEM), que planeja buscar a reeleição, e a ex-senadora Serys Slhessarenko (PTB), que faz parte de uma articulação nacional para engrossar a chapa trabalhista no Senado. 

Oficialmente, no entanto, o grupo ainda nega já discutir nomes. Segundo Leitão, isso deve ficar para um segundo plano, que só deve ocorrer mesmo no ano que vem. 

O movimento, apesar disso, não esconde o desejo de já pegar a estrada no início de 2014. O objetivo seria realizar uma espécie de seminário com a finalidade de ouvir a população e apresentar suas lideranças. 

FAVORITISMO – Leitão também considera que Jayme Campos é o favorito neste momento ao Senado. Comenta que o democrata tem feito um bom trabalho o que o credencia a tentar a reeleição. 

Além disso, Jayme teria sido o primeiro a procurar o senador Pedro Taques para tratar de eleições. Desde então, tem se mantido fiel ao projeto do pedetista ao Palácio Paiaguás. 

VICE – O tucano também nega haver uma imposição do PSDB para ficar com a vaga de vice-governador na chapa. O ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Marino Franz (PSDB), seria um dos mais cotados. 

“Não tem negociação. Marino está preparado para qualquer cargo. Se a vaga de vice ficar com o PSBD, quem vai decidir será o partido”. 





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