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Politica Brasil
Sexta - 06 de Dezembro de 2013 às 07:29
Por: THIAGO ANDRADE

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Jayme Campos diz não abrir mão de buscar a reeleição, mas candidatura não é consenso na sigla
Jayme Campos diz não abrir mão de buscar a reeleição, mas candidatura não é consenso na sigla
A possível entrada do PR no “blocão de oposição”, que tem o senador Pedro Taques (PDT) como candidato ao governo do Estado em 2014, tem gerado muita especulação entre as legendas do grupo. No DEM, enquanto o deputado federal e presidente interino Júlio Campos afirma que ainda não há um candidato ao Senado pelo partido, seu irmão, senador Jayme Campos, garante que não abre mão da reeleição. 

Hoje (6) o DEM deve se reunir com outras siglas que também ensaiam compor com o grupo de Taques. O encontro será com o PSDB e PTB. 

Em 2010, as três agremiações já caminharam juntas. Apoiavam o nome do ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSBD), ao Palácio Paiaguás. Agora, se reencontram para alinhar seus objetivos antes de formalizar a adesão ao Movimento MT Muito Mais (PDT, PSB, PPS e PV). 

Juntos eles têm dois candidatos ao Senado: a ex-senadora Serys Slhessarenko (PTB) e Jayme Campos. Caso o PR também resolva marchar ao lado de Taques o problema aumenta, já que o deputado federal Wellington Fagundes (PR) também é pré-candidato ao cargo. 

Júlio Campos sustenta que realmente ainda não há uma definição de quem será o nome ao Senado pelo grupo. Ressalta que a escolha deve ocorrer somente quando se estiver mais próximo ao período eleitoral. 

O critério, segundo ele, será o das pesquisas de intenção de voto. “O mais ‘votado’ será o candidato ao Senado”, pontua. 

Já seu irmão, afirma que não abre mão de tentar a reeleição. Segundo Jayme, os democratas não discutem uma segunda via. “Só não serei candidato se o meu partido não quiser”, afirma. 

Sobre a possibilidade de adesão do PR ao grupo, Júlio diz que, quanto mais legendas, melhor. No entanto, ressalta que é importante que os republicanos deixem a base do governador Silval Barbosa (PMDB). Acontece que o PR é uma dos partidos que ocupam mais cargos no governo peemedebista. 

“Os partidos de oposição vivem de pão e água, quando se tem pão. Não é justo que eles [PR] fiquem lá no bem bom e nós aqui sofrendo. Não podem aderir e continuar no governo”, avalia. 

Na última segunda-feira (2), o MT Muito Mais realizou a primeira reunião oficial para definir como será a aproximação do movimento a outras agremiações. 

Na próxima segunda-feira (9), os dois grupos (o de Taques e do DEM) devem discutir este assunto juntos, formalizando ou não a aliança. 

O PDT luta para conseguir o maior número de partidos aliados possível. Um dos fatores é o pouco tempo de propaganda eleitoral na televisão e no rádio: cerca de 51 segundos do horário gratuito. 

A vaga de vice-governador também segue indefinida. Os pedetistas estão em busca um nome que ligado ao agronegócio, tendo em vista que o setor representa 70% do PIB do Estado. 

O PSB tenta emplacar o ex-prefeito de Rondonópolis, Adilton Sachetti. Concorre com o PSDB, que sugere outro ex-prefeito: o de Lucas do Rio Verde, Marino Fraz (PSDB). 

Em meio ás articulações, o partido de Taques também conseguiu segurar o PV em seu arco de alianças. A legenda estava descontente com o MT Muito Mais e chegou a anunciar a adesão a um novo grupo, a “Frentinha”, composto por sete legendas. Taques, agora, busca atrair estes nanicos para seu palanque





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