A Comissão de Segurança Permanente do Tribunal de Justiça, presidida pela desembargadora Maria Erotides Kneip, esteve reunida, hoje, para discutir a segurança dos magistrados que atuam na região da fronteira de Mato Grosso com a Bolívia. Além da presidente da comissão e do coordenador militar do Tribunal, coronel Wilson Batista, também participaram do encontro o tenente-coronel Wanckley Corrêa Rodrigues, do Grupo Especial de Fronteira (Gefron), e o juiz Jorge Alexandre Ferreira, da Comarca de Cáceres.
De acordo com o magistrado, o trabalho do Judiciário na fronteira com a Bolívia merece uma atenção especial por se tratar de área diferenciada, com forte atuação de organizações criminosas. "Lidamos com traficantes muito bem estruturados, que distribuem drogas para todo o país. Diante disso, o apoio do Tribunal de Justiça é fundamental para que possamos exercer nossas funções com mais segurança e tranquilidade", disse o juiz.
Para a desembargadora Maria Erotides, as reuniões da comissão são importantes, pois, por meio delas, é possível identificar problemas e as possíveis soluções para eles, o que contribui para melhorar o trabalho do Poder Judiciário. "Tivemos essa experiência no caso da resolução aprovada recentemente e que institui em Mato Grosso o julgamento colegiado nos crimes praticados por organizações criminosas. É mais uma forma de dar segurança para os magistrados", explicou a desembargadora.
O tenente-coronel Rodrigues, do Gefron, ressaltou a importância da integração entre o Judiciário e as autoridades policiais para garantir a efetividade dos trabalhos de combate ao crime organizado na região. Para ele, reuniões como a realizada nesta quarta-feira promovem a integração e permitem o alinhamento das ações desenvolvidas pelas diferentes instituições.