A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) lançou ontem a segunda edição do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas do Estado de Mato Grosso (PPCDQ/MT) para os anos de 2014 a 2016.
“Esse plano é para os anos de 2014 até 2016, mas com metas até 2020. Esse projeto tem a finalidade fazer o monitoramento, a fiscalização, acompanhamento de todo o processo de redução do desmatamento e da queimada. Esse ano, por exemplo, já foi muito positivo em relação às queimadas”, afirmou o secretário de Meio Ambiente José Lacerda.
Segundo ele, as queimadas registraram queda de 91% nos parques estaduais e 54% no conjunto de focos de calor em todo o Estado.
De acordo com a superintendente de Monitoramento de Indicadores Ambientais da Sema, Elaine Corsini, o primeiro plano foi lançado em 2009 com vigência até 2012. Com isso, o projeto foi revisto e, a partir de agora, conta com três eixos que consistem em regularização e ordenamento territorial, de monitoramento e controle e fomentatividade produtiva sustentável.
Um dos seus principais objetivos é conter o desmatamento. Segundo Corsini, Mato Grosso possuía mais de 11 mil quilômetros quadrados de desmatamento da floresta ao ano, em 2004. Hoje, a taxa é de mil quilômetros quadrados. “Então, nós tivemos uma redução bastante significativa no desmatamento. Desde 2009, estamos mantendo estas taxas mais baixas”, afirmou.
Ela explica que a lógica e a estratégia de revisão do plano foi a de ter ações com previsão orçamentária (o que envolve as mais diversas secretarias em nível estadual e federal, além de organizações não governamentais). Quanto às metas foram mantidas as lançadas já no primeiro período.
No primeiro período que era de 2006 e 2010, o Estado tinha a meta de redução de 64% - alcançou 68%. “Agora, o compromisso vai de 2011 a 2015, com a meta de redução (do desmatamento) de 65%”, disse. A meta do último período, que vai até 2020, é de 80% de redução.
Quanto às queimadas, diferente do desmatamento, conforme ela, é difícil estabelecer metas, pois envolvem fatores como interferências climáticas.
