O senador Jayme Campos, principal liderança do DEM em Mato Grosso, disse, hoje, que aceita a participação do PR na coligação que deve ser formada para apoiar Pedro Taques ao governo, desde que o partido entregue os cargos que têm no governo Silval Barbosa (PMDB). Aliados querem atrair o PR, que tem como pré-candidato ao Senado o deputado Welington Fagundes. O DEM já sinalizou que estará no bloco mas quer a vaga majoritária de canddiato a senador para Jayme, que tentaria o segundo mandato.
"O desligamento deveria ser feito agora, em janeiro, para que suas intenções fiquem claras. Ele (Welington) possui cinco mandatos como congressista e suas aspirações são naturais", ponderou Jayme. O senador democrata avalia que o maior prejudicado com uma aliança política incoerente pode ser o candidato ao governo, Pedro Taques, que teria seu discurso enfraquecido. "Precisamos avaliar bem, o que soma ou o que subtrai, numa campanha eleitoral. Neste momento, o maior patrimônio político de Taques é sua coerência e também a força de suas críticas", argumentou.
O senador também condenou o exagerado apego aos cargos públicos. "Estão confundindo as coisas. Política não é negócio. Não, de jeito nenhum. Politica é a busca do bem comum", concluiu.
