No dia 23 de outubro, intimado pelo Gaeco, o investigador Wilton Brandi Hohlenwerger Junior, de 37 anos, disse que havia sido cedido à prefeitura de Cuiabá para prestar serviços nas áreas de "segurança orgânica, inteligência e contrainteligência".
Naquele depoimento, ele disse ter recebido a "missão" do secretário municipal de Gestão, Pascoal Santullo Neto: encontrar-se com José Antônio Rosa, que havia lhe relatado um “eventual crime”.
Ele disse ao Gaeco que uma cópia da gravação foi depois repassada ao secretário de Gestão. "O doutor Pascoal afirmou que levou a gravação para o procurador-geral, doutor Paulo Prado", afirmou.
Em 29 de outubro, porém, o policial procurou novamente o Gaeco para retificar suas declarações. Sobre sua função na prefeitura, declarou ser "assessor estratégico" para "segurança”.
Sobre a suposta missão que recebeu, afirmou que o secretário de Gestão "simplesmente lhe disse que o advogado José Antônio Rosa teria entrado em contato com ele" e que este "não tinha conhecimento do assunto" que seria tratado.
O policial negou, ainda, saber como o vídeo chegou ao conhecimento do Ministério Público. (RV
