As cotações do boi gordo vêm se mantendo firmes na maioria das regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), influenciadas, sobretudo, pela oferta restrita. Parte dos operadores afirma que a demanda por carne está mais aquecida, estimulando a procura por animais por parte dos frigoríficos. O discurso principal, porém, baseia-se mesmo na dificuldade da indústria em obter novos lotes, sejam de confinamentos ou de pasto.
Segundo pesquisadores do Cepea, as atenções seguem voltadas à recuperação das pastagens e ao período em que os animais desse sistema de engorda ficarão prontos, o que pode amenizar as dificuldades de compra. Entre 20 e 27, o Indicador do boi gordo Esalq/BM&FBovespa (Estado de São Paulo) teve alta de 0,75%, fechando em R$ 109,04 na quarta-feira, 27. Na parcial de novembro (até o dia 27), o acréscimo é de 1,2%.
Em novembro de 2012, apesar de o volume de animais ofertado não ter sido expressivo, o recuo comprador resultou em queda de 0,81% no acumulado daquele mês, com o Indicador encerrando o período a R$ 96,42.