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Policia MT
Quinta - 28 de Novembro de 2013 às 15:35

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As gravações telefônicas feitas pelo GAECO representam fortes indícios de improbidade administrativa que estariam sendo cometidas pelo presidente da câmara, João Emanuel, que foi afastado pela justiça da presidência. A informação é da assessoria do Ministério Público. A pedido dos promotores de Justiça que integram o Núcleo de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa de Cuiabá, a Justiça acabou de decretar um novo afastamento do Presidente da Câmara Municipal João Emanuel Moreira Lima das funções da presidência da casa de Leis. Dessa vez, a decisão é da juíza Célia Vidotti, da Vara Especializada de Ação Civil Pública e Ação Popular da Capital. A medida foi decretada no âmbito de investigação dos promotores de Justiça de atos de improbidade administrativa em tese praticados pelo gestor do Legislativo Municipal.


 
Em sua decisão, a magistrada disse que os "diálogos gravados, aliados a prova documental carreada pelo Ministério Publico evidenciam indícios sérios que a conduta do requerido está a uma distancia abissal dos deveres de lealdade e moralidade pública, podendo se perceber que é corriqueira a prática de ilicitudes para propiciar desvio de verbas públicas da Câmara Municipal de Cuiabá e o uso de cargo público para finalidades totalmente dissociadas daquelas constitucionalmente previstas”, afirmou a magistrada.


 
Conforme Só Notícias já informou, uma equipe do Gaeco esteve na Assembleia Legislativa onde ocorria a sessão plenária da Câmara Municipal de Cuiabá. Na ocasião, todos os vereadores foram notificados a prestar depoimento na manhã desta sexta-feira. Os depoimentos serão dados a promotores do Gaeco e do Núcleo do Patrimônio a partir das 8hs na sede das Promotorias de Justiça da capital.





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