Pelo menos 15 homens fortemente armados invadiram um estacionamento de carros, na Avenida João Ponce de Arruda, próximo a uma pizzaria e lava-jato, na região do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande.
Eles renderam o funcionário de plantão e roubaram cinco veículos – três picapes Hilux, uma picape Ranger e um Honda City.
O arrastão ocorreu na noite de quarta-feira (27), por volta das 22h30, numa rua próximo ao Hotel Diplomata.
Para policiais que atenderam a ocorrência, o roubo teria sido sob encomenda de traficantes bolivianos a quadrilhas especializadas em "arrastar" picapes.
Os veículos atravessam a fronteira do Brasil com a Bolívia e o pagamento é feito em dólares ou em cocaína. No país vizinho, que tem limites com Mato Grosso, na região Oeste, as picapes são chamadas de “vagonetas”.
Foram levados o Honda City cinza NJM 9972, a picape Ranger prata OAT 0468 e as picapes Hilux preta AXR 1311 e as pratas OBI 4222 e GTO 8060. Os veículos – que fazem parte do "portfólio" dos traficantes - ainda não foram recuperados.
Segundo o gerente do estacionamento, na noite de quarta-feira, chegaram ao local dois homens, um branco baixo e um moreno de estatura mediana, que desejariam deixar um Corsa prata no estacionamento.
No momento em que ele preenchia a ficha, um dos suspeitos sacou um revólver e o rendeu, juntamente com outros funcionários, que foram trancados numa sala.
Em seguida, entraram entre 13 e 15 homens, todos armados e roubaram os veículos.
O número de carros roubados poderia ser maior, se as chaves de outras picapes estivesse na portaria.
Além disso, os bandidos já teriam uma lista de veículos que iriam levar, pois havia também automóveis nacionais, que não foram levados.
Assim que se livraram das amarras, o gerente e o funcionário do estacionamento acionaram a PM, que fez rondas pelas proximidades, mas não acharam pistas.
Todos os veículos roubados foram deixado no “alarme” – todas os postos, batalhões e delegacias já foram informados do assalto.
Os policiais acreditam que os bandidos tenham escondidos os veículos por uns dias para poder levá-los até a fronteira.
Além disso, as quadrilhas tem dia e hora certa para cruzar a fronteira em direção à Bolívia.
