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Quarta - 27 de Novembro de 2013 às 10:02
Por: Alex Fama

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O senador Pedro Taques (PDT) não acredita que as investigações da operação Ararath, desencadeada este mês pela Polícia Federal, tenham motivações políticas. A questão foi levantada após o cumprimento de mandados de busca e apreensão na casa e no gabinete do juiz federal Julier Sebastião da Silva, que vinha sendo apontado por vários partidos como possível candidato ao governo do Estado ou ao Senado Federal na eleição do próximo ano.


 
Taques não vê motivo político na operação já que Julier, até o momento, não se manifestou sobre deixar ou não o magistério para ingressar na carreira política. O agora senador teve um relacionamento estreito com o juiz federal, entre 1996 e 2004, quando exercia a função de procurador da República. "Cabe a PF e a Justiça julgá-lo. Não vou fazer julgamento de ninguém, até porque não compete a mim. Mas acredito na idoneidade dele e creio que isso não tem envolvimento político", disse Taques em entrevista ao jornal A Gazeta.


 
Conforme Só Notícias já informou, a segunda fase da operação, na segunda-feira (25), apreendeu documentos e outros objetos na casa e gabinete do magistrado. Além dele, outro investigado é o presidente do Detran-MT, Gian Castrillon. Ambos negam qualquer tipo de envolvimento com a quadrilha acusada de fraudes no sistema financeiro por meio de factorings.


 
Na primeira oportunidade, no dia 12 deste mês, a PF cumpriu 11 mandados de busca e apreensão em Cuiabá, Várzea Grande e Nova Mutum. Segundo a assessoria da PF, o grupo investigado se utilizava de empresas de factoring como fachada para concessão de empréstimos a juros a diversas pessoas físicas e jurídicas no Estado. Eles tinham como base operacional uma empresa, localizada em Várzea Grande, que oficialmente encerrou suas atividades em 2012.





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