A cidade de Dourados, a 225 quilômetros de Campo Grande, recebe entre terça e e quinta-feira (dias 26 e 28 de novembro) o XII Seminário Nacional de Milho Safrinha. O evento, que é realizado a cada dois anos, vai reunir pesquisadores, professores, técnicos, produtores e estudantes para discutir desde o panorama econômico da cultura, manejo, sistemas de produção e controle de pragas e doenças.
O seminário é promovido pela Associação Brasileira de Milho e Sorgo (Abms) em parceria com as embrapas Agropecuária Oeste e Milho e Sorgo e a Universidade Federal da Grande Dourados (Ufgd). As atividades do evento serão realizadas no auditório da instituição de ensino.
Segundo Gessí Ceccon, engenheiro agrônomo da Embrapa Agropecuária Oeste e coordenador do evento, o seminário tem o objetivo de atualizar e divulgar informações, assim como novas tecnologias sobre o manejo do milho safrinha nas diferentes regiões produtoras, além de promover debates sobre problemas e dificuldades técnicas de apoio a cultura.
“A programação tem desde momentos para identificação dos novos cenários econômicos para o milho safrinha, passando pelos sistemas de cultivo em diversas regiões do Brasil e pelas necessidades nutricionais e de consumo de água da cultura em sistemas integrados e convencionais de produção, até o debate sobre a ocorrência de pragas e doenças, assim como seu controle em várias regiões do país”, explica Ceccon.
Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), na safra 2012/2013, os produtores brasileiros cultivaram 8,997 milhões de hectares com milho safrinha, colhendo 46,179 milhões de toneladas do cereal. A produção representou 57% da produção total de milho do pais no ciclo, somando o colhido no verão e no inverno, que chegou a 81,007 milhões de toneladas.