Não existe mais mistério. A Seleção Brasileira já tem oficialmente o seu manto para a disputa da Copa do Mundo de 2014. Em evento no Rio de Janeiro na tarde deste domingo, a Nike, fornecedora de material esportivo do time nacional, apresentou o novo modelo para convidados e jornalistas. Um dos convidados da apresentação, Ronaldo, membro do Comitê Organizador Local (COL) e bicampeão do mundo, brincou sobre o novo modelo.
“Eu vi, achei bem justinha. Acho que não entra mais em mim, não”, brincou o Fenômeno, que não se arriscou a vestir o novo modelo, na linha das camisas italianas, de fato, mais coladas ao corpo, com a gola menor, assim como a linha verde da manga.
“Vivi uma história, tenho saudade, pois passei os melhores momentos da minha vida jogando pela Seleção Brasileira, de estar representando o meu país. Mas aceito completamente que não dá mais”, voltou a brincar o ex-jogador.
Se Ronaldo não vestiu o “manto” nacional, coube ao volante Luiz Gustavo, do Wolfsburg, da Alemanha, e campeão da Copa das Confederações deste ano, o papel de posar para os fotógrafos com a nova camisa – o modelo reserva, azul, não foi apresentado ainda pela fornecedora de material esportivo.
“É uma sensação gostosa. Se Deus quiser vou ter a oportunidade no ano que vem (de estar com a camisa em campo). Estou procurando mentalizar o que eu quero e onde eu quero chegar com meus companheiros. Que a gente possa estar forte emocionalmente para suportar todas as cobranças que teremos. Dentro de campo, bem preparados, será difícil nos segurar”, afirmou Luiz Gustavo.
Quem também participou do evento foi o técnico da Seleção Brasileira, Luiz Felipe Scolari, que sobre o novo modelo, disse que “adoramos e ficamos felizes com o que vimos”, e que ele e os jogadores sentiram falta apenas de um detalhe. "O único comentário que nós fizemos é que falta a sexta estrela. Nós temos que colocar depois do campeonato mundial”, disse.
O técnico ainda comentou sobre o sorteio dos grupos da Copa do Mundo de 2014, que acontece no próximo dia 6, na Costa do Sauípe, na Bahia. Cabeça de chave do Grupo A, o Brasil corre o risco de enfrentar dois adversários europeus, por exemplo, fato, no entanto, que não preocupa Felipão.
“Não tem o que fazer. E um sorteio. Às vezes cai uma chave mais pesada no início, seleções com mais cartel. Nós estamos preparados para enfrentar, desde o primeiro momento até o final, o que tivermos que pegar para chegar à final”, deixou claro o treinador brasileiro. Tudo isso foi sendo assimilado pelo grupo. Não temos muito o que fazer e modificar para a Copa do Mundo. Estamos numa boa via”, completou ainda.
