A final envolvendo REC e União pode ser a última edição da Copa Mato Grosso. A extinção do torneio seletivo à Copa do Brasil foi discutida no último Arbitral Técnico do Campeonato Mato-grossense do próximo ano. Para alguns dirigentes, como a competição foi criada pelo governo do Estado e há dois anos já não conta com apoio financeiro do poder público, não há mais motivo para a mesma estar sendo realizada.
Os presidentes do Mixto e do Mato Grosso, Éder Moraes e Ezequiel Rosa Gomes, respectivamente, foram os que defenderam a não mais existência da Copinha, criada em 2004 para preencher a lacuna do calendário do futebol profissional a partir do segundo semestre.
Mas por outro lado, há também presidentes de clubes que defendem a manutenção da Copa Mato Grosso. Um deles é o Carlos Orione, principal dirigente do União de Rondonópolis. Segundo ele, acabar com o torneio será um retrocesso para o esporte em Mato Grosso.
"Não concordo com o fim da Copa Mato Grosso. Não vejo necessidade alguma de se acabar com um torneio que mantém os clubes em atividade o ano inteiro. Extinguí-lo será um retrocesso, já que no passado os dirigentes reclamavam da falta de competições após o término do Estadual", disse Rufino.
No meio da discussão, o presidente da federação Carlos Orione ficou de analisar a proposta. Para o dirigente, se o governo assegurar patrocínio ao torneio do próximo ano não haverá a extinção. O Luverdense é o vencedor da Copinha com três conquistas - 2004, 2007 e 2011.