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Sábado - 23 de Novembro de 2013 às 07:45
Por: ADILSON ROSA

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A adolescente Maiana Mariano Vilela foi assassinada em dezembro de 2011
A adolescente Maiana Mariano Vilela foi assassinada em dezembro de 2011
O Tribunal de Justiça colocou em liberdade o pedreiro Carlos Alexandre da Silva, que confessou ter participado do assassinato da adolescente Maiana Mariano Vilela, em dezembro de 2011. Na semana passada, foi a vez do cúmplice dele, Paulo Ferreira Martins, de 41 anos, ter o habeas corpus deferido. O argumento da defesa é que a sentença de pronúncia – parte final de um processo – já tinha sido anulada duas vezes, e não fazia sentido o suspeito continuar atrás das grades. Os dois pedreiros ficaram presos durante um ano e sete meses na Cadeia Pública do Carumbé. 

O outro envolvido, o empresário Rogério da Silva Amorim, com quem a vítima mantinha um relacionamento amoroso, já estava solto na ocasião da anulação da sentença de pronúncia no início de outubro. 

Pela segunda vez, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso anulou a decisão de pronúncia que levaria a Júri Popular os três suspeitos de assassinar a adolescente. 

Para o advogado criminalista Waldir Caldas Rodrigues, que defende o empresário Rogério, é uma situação incomum haver a anulação de duas pronúncias. “O que pode dificultar uma terceira pronúncia, uma vez que houve um embasamento sólido para pedir a anulação”, destacou. 

O assassinato da adolescente foi esclarecido pela delegada Anaíde Barros, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ela lembrou que as investigações começaram a apontar Rogério como suspeito através da quebra do sigilo telefônico. 

A partir do cruzamento dos telefonemas, os policiais descobriram diversas ligações para o celular de Paulo. “Foi aí que as investigações chegaram até os autores e ao corpo”, assinalou a delegada. 

A adolescente foi assassinada com um pano na boca no dia 23 de dezembro quando foi vista pela última vez. O crime ocorreu numa chácara no Três Barras e o corpo foi levada até uma região de difícil acesso na região da Ponte de Ferro. Executada por asfixia, a estudante foi enterrada numa cova rasa. As investigações apontam que a adolescente estaria fazendo chantagem contra o empresário, que resolveu eliminá-la. 





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