A Polícia Civil divulgou o retrato falado de dois suspeitos de praticar um estupro seguido de roubo, que teve como vítima uma mulher de 48 anos, no bairro CPA, em Cuiabá.
A dupla estava num Gol branco e abordou a mulher, que estava num bar localizado atrás da loja Planeta Citylar, nas proximidades da Avenida Fernando Correa, região do Coxipó.
Segundo as informações, um deles estava armado com um revólver e obrigou a mulher a leva-los até a casa dela, onde ela teria sido abusada sexualmente pelos dois.
Eles ainda são acusados de roubar o carro dela, um Gol branco, placas OBK-2334. O crime ocorreu no sábado (9).
Segundo o delegado Antônio Carlos Garcia, titular da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos, a vítima forneceu as características físicas dos suspeitos e, com isso, foi possível fazer o retrato falado. Ela disse que nunca tinha visto antes a dupla.
Em relato aos policiais, a mulher, que é participante do movimento de associação de bairros da Capital, disse que foi rendida pelos dois homens e que um deles estava armado com um revólver.
Ele a obrigou a tomar cerveja no bar. Embriagada, ela foi levada até a residência, no CPA, e abusada sexualmente.
Segundo a mulher, ela estava num bar, quando parou um Gol G 6 branco sem placas e o motorista a chamou.
No carro, ela se deparou com dois homens e um deles mostrou que estava armado e a obrigou a entrar no carro. Em seguida, ela foi levada para outro bar, onde foi obrigada a ingerir bebida alcoólica.
Retrato falado de acusado de violentar mulher no CPA Assim que ficou bêbada, foi levada pelos dois até a residência estuprada.
Cerca de duas horas depois, um dos homens a obrigou a entregar as chaves do carro dela. Em seguida, os criminosos fugiram nos dois automóveis.
Em entrevista ao Midianews, o delegado Garcia disse não ter informações de outros casos envolvendo a dupla de maníacos, mas acredita que, com a divulgação do retrato falado, novas vítimas deverão procurar a Polícia.
“O crime de estupro nem sempre é registrado pela vítima, que não quer se expor. É possível que tenhamos outros casos semelhantes a esse”, disse o policial.
