O governo das Filipinas defendeu nesta sexta-feira os esforços empregados para fornecer assistência às vítimas do Haiyan, apesar dos relatos de que muitas delas terem recebido pouca ou nenhuma ajuda desde a passagem do tufão há uma semana, de acordo com informações da agência AP.
“Em uma situação como essa, nada é rápido o suficiente”, afirmou o secretário do Interior, Mar Roxas, da cidade de Tacloban, a mais devastada pelo tufão. “A necessidade é enorme, imediata, e você não consegue alcançar todo mundo”, acrescentou.
O presidente do país, Benigno Aquino, tem enfrentado uma crescente pressão para acelerar a distribuição de suprimentos e reavivou o debate sobre a quantidade de vítimas fatais do tufão. Nesta sexta, o porta-voz da agência de Defesa Civil filipina, major Reynaldo Balido, disse que os mortos chegaram a 2.360. Horas antes, o escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários, citando números do governo, informou que pelo menos 4.460 pessoas já morreram.
A agência AP reportou que, de acordo com repórteres que se encontram no local há alguns dias, o ritmo da ajuda aumentou nas últimas 24 horas. Diversos países estão enviando água, comida e medicamentos, além de recursos humanos, para auxiliar a reconstrução das regiões mais afetadas.
Apesar disso, os sobreviventes estão cada vez mais desesperados e irritados com o ritmo da distribuição de ajuda, que tem sido dificultado pela paralisação dos governos locais, saques generalizados, falta de combustível e estradas interditadas por destroços.
Com informações da Reuters