Um oficial da aeronáutica chega nesta terça-feira (17) em Teresina para investigar as causa do acidente com um avião monomotor que deixou quatro pessoas mortas. O acidente aconteceu por volta das 19h no Aeroporto Petrônio Portela. Segundo o superintendente da Infraero, Wilson Estrela, apesar da perícia da Polícia Civil realizada no dia do acidente, o local foi preservado para o trabalho da equipe da aeronáutica.
“Os oficiais da aeronáutica vão apontar as causas e isso ajudará para que outros acidentes como esse não aconteçam. O resultado da perícia deve sair em até 30 dias. O que podemos informar é que a aeronave é do Aeroclube de Fortaleza e estava em Teresina porque foi alugada por uma faculdade para o curso de pilotagem”, disse Wilson Estrela.
Ainda segundo o superintende, a aeronave estava fazendo pousos e decolagens com os alunos antes de cair. “O instrutor e os alunos estavam fazendo esse treinamento e no último pouso perdeu a sustentação por uma falha humana ou técnica, o que deverá ser apontado pela perícia”, informou Estrela.
Wilson Estrela explicou que o avião tinha decolado inicialmente no Aeroporto Nossa Senhora de Fátima, em Teresina, e seguiu para o Aeroporto Petrônio Portela onde foram iniciadas as aulas de voo.
Sobre as vítimas do acidente, o superintendente confirma que os nomes só foram informados para as famílias após a confirmação da perícia e informações levantadas pela Infraero. “Nós compreendemos a expectativa das famílias em ter a certeza ou a incerteza das possíveis vítimas, mas não podíamos dar esta informação fundamentada em possibilidades. Também disponibilizamos o auditório do Aeroporto para acomodação das famílias, com auxílio de psicólogos e outros profissionais, mas eles se recusaram a ficar no espaço e preferiram esperar a saída do carro do IML”, disse Wilson Estrela.
O superintendente também destacou que tudo indica que o impacto do avião com o chão foi fatal. “Somente os membros inferiores das vítimas ficaram parcialmente carbonizados”, relatou.
As vítimas foram identificadas como o instrutor de voo, Rodrigo Viana Moraes, de 32 anos, e os alunos Marcos Escórcio, de 27 anos, e Guilherme Rodrigues, de 23 anos. Além deles uma terceira pessoa identificada como Marcos Ronald, primo do Guilherme estava no avião.