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Sexta - 20 de Dezembro de 2013 às 09:32

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A tentativa de suspender as investigações promovidas pela Polícia Federal, por meio da operação Ararath, caiu por terra. O Superior Tribunal de Justiça, indeferiu o pedido de liminar formulado pela defesa de Mário Mansur Bumlai Junior contra o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). 

O corretor de imóveis está entre os principais alvos do inquérito. Além da interrupção das investigações, pleiteada por meio de uma habeas corpus, Mansur requeria a suspensão da medida cautelar que autorizou a quebra de seu sigilo telefônico até o julgamento definitivo do recurso. 

A defesa do investigado alega que “falta de justa causa”. Mansur pede ainda a nulidade de todas as provas produzidas no decorrer da investigação, bem como nos autos da medida cautelar. 

A quebra do sigilo telefônico de Mansur foi autorizada pela Justiça em 2011. Foi por meio destas interceptações telefônicas que a PF identificou a suposta participação de Rodolfo Borges de Campos, um dos sócios da empresa Economind, e do juiz federal Julier Sebastião da Silva, o que deu origem à operação em si. 

Deflagrada pela PF no início do mês passado, a operação Ararath foi divida em três etapas. Ela investiga crimes contra a administração pública e lavagem de dinheiro e segue sob segredo de Justiça. 

O objetivo inicial era apurar suposta prática de lavagem de dinheiro pela empresa Globo Fomento Mercantil Ltda., mas, no decorrer da investigação, foram detectados indícios de ligação desta empresa com o tráfico de drogas e a exploração de máquinas caça-níqueis. Além disso, constatou-se a participação da Comercial Amazônia de Petróleo Ltda. e da Encomind. 

Além de rejeitar as alegações da defesa de Mansur, o ministro Marco Aurélio Bellizze solicitou "informações atualizadas" ao Tribunal Federal e ao juízo de primeiro grau. (KA) 





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