A passagem do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) custará, o máximo, o valor cobrado pelos ônibus de Cuiabá, que atualmente é de R$ 2,85.
A garantia é do governador Silval Barbosa (PMDB), que afirmou que será possível adotar a chamada “tarifa social” no modal de transporte que ligará Várzea Grande e Cuiabá, a partir de 2014.
“Chegaram a falar que a tarifa do VLT seria de R$ 19 ou R$ 20. Isso é loucura. A tarifa não será maior do que se pratica no transporte coletivo da Capital. Vai ser, no máximo, o preço do ônibus, até mais baixo”, afirmou o governador, na manhã desta quarta-feira (13), durante visita ao primeiro trem do VLT a chegar na Capital e que está no Centro de Operações do modal, em Várzea Grande.
“É um transporte de qualidade que tem que ter uma tarifa social. É um benefício que só faz sentido com preços acessíveis, para as pessoas que ganham pouco possam usufruir. O Estado vai regular essa tarifa, por meio da Ager (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados) e da Agência Metropolitana”, completou.
O governador afirmou que o valor da tarifa será reduzido em função de a futura concessionária do VLT não estar arcando com os custos para implantar o modal, pois o valor de R$ 1,57 bilhão para construir o VLT é totalmente bancado pelo Governo do Estado.
“A empresa que operar o VLT não vai visar o retorno do capital investido, porque quem está investindo é o Estado. Ela vai ter só o custo da operação e de trazer técnicos para treinar pessoal para isso. O que onera a tarifa é a taxa de retorno, mas aqui vamos entregar o sistema pronto”, disse Silval.
Ele ressaltou que o VLT será totalmente integrado com os ônibus, formando um único sistema de transporte coletivo na capital.
A empresa Oficina Engenheiros Consultores Associados Ltda. está elaborando o estudo para fixar o valor da tarifa e o novo desenho do sistema.
“Já estamos discutindo com os prefeitos de Cuiabá e Várzea Grande e vamos achar um modelo para ter tarifa única. Quem sai aqui de Várzea Grande e vai para o bairro Tijucal ou CPA pagará uma passagem única, até o destino. A pessoa não vai pagar o bilhete do ônibus e depois do VLT. E os outros meios de transporte, mesmo sendo ônibus, têm que ter uma frota de qualidade e integrar com todo o sistema”, afirmou o governador