Depois de apresentar toda a "família 500" no Salão Duas Rodas 2013, em outubro, a Honda anunciou que a CBR 500R começou a ser vendida nas concessionárias da marca, com valores a partir de R$ 23 mil. A R é a opção esportiva da linha 500, que já tem, desde outubro, a versão naked F à venda no país, enquanto a aventureira CB 500X tem previsão de iniciar as vendas no início de 2014.
Com freios ABS, a CBR 500R tem seu preço elevado a R$ 24,5 mil. De acordo com a fabricante, o modelo é produzido em sua fábrica em Manaus e o objetivo da 500R é ser uma das esportivas mais acessíveis do mercado brasileiro. A base segue a mesma da CB 500F, com o mesmo motor de dois cilindros e 471 cc, capaz de gerar 50,4 cavalos a 8.500 rpm e 4,55 kgfm a 7.000 rpm.
Seu câmbio é de seis velocidades e o tanque leva até 15,7 litros de combustível. Em comparação com a F, as principais diferenças são os semiguidões, no lugar do guidão tradicional, e as carenagens. Estes dois itens tornam a CBR mais radical que a CB, principalmente, pelo posicionamento mais esportivo oferecido para o motociclista em cima da moto e a melhor aerodinâmica fornecida pelas carenagens.
Retorno da lendária CB 500
O nome CB 500 ainda está presente no imaginário do consumidor brasileiro e a nova linha 500 traz de volta a moto ao Brasil, apesar de agora possui três versões: naked, esportiva e crossover. A antiga CB 500, que possui apenas versão naked, foi vendida no país de 1997 a 2004 e atingiu 21 mil unidades comercializadas.
Sua produção foi feita em Manaus e o modelo fez muito sucesso com seu motor de dois cilindros e 498,8 cc de cilindrada, que chegava a 54 cv a 9.500 rpm. Com dois carburadores e refrigeração a ar, o modelo também tinha outras diferenças em relação ao novo modelo, como a suspensão traseira como duplo amortecedor.
Os números mostram que a CB antiga era mais potente que a atual e o torque de ambas é o mesmo. No entanto, o novo modelo mostra a força máxima em giros mais baixos. O retorno mundial da CB 500 ocorreu no Salão de Milão, em 2012, quando a marca anunciou que a produção da linha seria na Tailândia, para abastecer o restante do mundo.