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Politica Brasil
Terça - 12 de Novembro de 2013 às 18:13

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O Supremo Tribunal Federal (STF) decidirá a partir de amanhã, quarta-feira, se serão executadas imediatamente as sentenças de 13 dos 25 condenados no julgamento do mensalão.


 
Em agosto, durante a primeira fase de apelações do processo, que começou há sete anos e ainda não terminou, o STF decidiu que 12 dos réus já condenados terão direito a um novo julgamento, que será realizado no primeiro semestre de 2014.


 
Os outros 13 condenados poderão apresentar agora os últimos recursos, que a corte analisará a partir de amanhã em uma nova fase de apelações, e que caso sejam negados levariam à execução das sentenças.


 
Entre os que se encontram nessa última situação está o ex-deputado Roberto Jefferson, condenado a sete anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Foi ele quem, em 2005, denunciou o esquema de corrupção que teria existido dentro do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


 
O mensalão teria servido para financiar as campanhas eleitorais e subornar dirigentes de quatro partidos que deram ao governo maioria parlamentar.


 
Alguns dos condenados pelo envolvimento tiveram direito a um novo julgamento porque, de acordo com o regulamento do STF, podem ser novamente julgados réus que tenham sido considerados inocentes por pelo menos quatro dos 11 membros do Supremo.


 
Essa garantia legal favoreceu 12 pessoas, entre elas o ex-ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, , o ex-presidente do PT, José Genoino, e o ex-tesoureiro do partido, Delúbio Soares.


 
Dirceu foi condenado a dez anos e dez meses de prisão, Genoíno a seis anos e 11 meses e oito anos e 11 meses para Delúbio.


 
Nesses três casos, as penas foram por corrupção ativa e formação de quadrilha, e o novo julgamento só se centrará na segunda acusação, por isso só podem aspirar à redução da pena.


 
Também no início do ano que vem será julgado novamente o publicitário Marcos Valério, considerado o "operador" da rede que desviava recursos para duas de suas empresas de propaganda, que depois era entregue aos políticos envolvidos.


 
Valério recebeu a pena mais dura do processo (40 anos, quatro meses e seis dias de prisão) por lavagem de dinheiro, corrupção, evasão de dividas e formação de quadrilha. Ele será julgado novamente somente pelo último crime, o que permite somente a possibilidade de redução da pena.





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