Depois de uma tarde com alagamento no dia anterior, os motoristas que trafegaram ontem pela avenida Fernando Correa da Costa, no trecho entre o viaduto da UFMT e o trevo da Carmindo de Campos, enfrentaram um dia de caos, mesmo sem chuva.
Longos engarrafamentos se formaram, especialmente nos sentidos Coxipó-Centro e Jardim Petrópolis-Boa Esperança (pela rua Luiz Antônio de Figueiredo), por causa do fechamento dos principais acessos cruzando a Fernando Correa.
Estão interditados, por exemplo, os dois cruzamentos da frente da loja City Lar, os quais permitiam que os motoristas chegassem à Avenida Alziro Zarur (rua 1), lateral da UFMT, ou seguissem para o centro da cidade.
Essas mudanças obrigam os motoristas fazerem o retorno no trevo do Modelo-9ºBEC. Pela manhã, a Secretaria Municipal de Trânsito (SMTU) chegou a fechar também o cruzamento da Fernando Correa para a Avenida Alziro Zarur.
Entretanto, como a situação se agravou e havia longas filas nos dois sentidos, tanto na Fernando Correa como na Alziro Zarur, no início da tarde o caminho foi reaberto.
Mas essa medida não foi suficiente para amenizar a situação. Os engarrafamentos se estenderam por todo o trecho, chegando a quase dois quilômetros de extensão nessas duas avenidas e na rua Luiz Antônio de Figueiredo.
Na tentativa de fugir das longas filas, muitos motoristas se arriscaram passando sobre o canteiro da Fernando Correa, sem se importar com a presença dos agentes.
Já na tarde de domingo, os transtornos tiveram origem no alagamento da área próxima ao viaduto da UFMT. O córrego do Barbado transbordou e uma lagoa se formou embaixo do elevado.
Ontem, o Consócio VLT, responsável pelas obras do viaduto e dos trilhos do novo sistema de transporte urbano, emitiu nota informando que o projeto de mobilidade urbana prevê a reestruturação/readequação de toda a rede pluvial existente ao longo dos 22 km do percurso.
Já o secretário municipal de Trânsito de Cuiabá, Antenor Figueiredo, explicou que com a inauguração do viaduto trouxe necessidades de mudanças no trânsito. Há trechos que precisam fechar cruzamentos e semáforos, mas nada está completamente definido. As consequências das alterações feitas ontem, diz, serão analisadas hoje.