O ministro de Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, anunciou ontem, em Berlim, o envio de ajuda aos afetados pelo tufão Haiyan - ou Iolanda, como chamam os locais - que castigou as Filipinas e deixou pelo menos 10 mil vítimas, segundo as autoridades do país. Westerwelle explicou que a Alemanha já enviou um primeiro pacote de ajuda de 500 mil euros, e que o governo está se preparado para oferecer mais apoio nos próximos dias. Do acordo com o ministro, um avião partiu hoje do aeroporto de Frankfurt com 25 toneladas de carga humanitária, incluindo 5 mil cobertores, 3 mil tendas e diversos materiais sanitários.
Westerwelle também disse que ainda não pode dar informações exatas sobre os alemães que poderiam estar na região, pedindo que estes entrem em contato com a embaixada da Alemanha no país asiático. As autoridades filipinas temem haja milhares de mortos, já que o chefe de polícia de Tacloban admitiu a possibilidade do número de vítimas ultrapassar os 10 mil.
Por sua vez, o presidente filipino, Benigno Aquino, assinalou que a prioridade do governo no momento "é cuidar dos sobreviventes". No total, 4,3 milhões de pessoas necessitam ajuda, 800 mil deixaram suas casas e 300 mil estão em abrigos de emergência.
O ministério das Relações Exteriores da Argentina expressou neste domingo sua solidariedade ao povo filipino pela destruição causada pela passagem do tufão e ofereceu ajuda ao governo do país para atenuar os danos da tragédia. O Executivo argentino "envia sentidas condolências aos familiares das vítimas, se põe à disposição do governo amigo das Filipinas para ajudar no que estiver a seu alcance e diminuir os efeitos da tragédia", afirmou a chancelaria argentina em um breve comunicado.