A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) afirmou que estudos mostram superávit de R$ 6 bilhões com aumento da arrecadação de outros impostos e taxas durante redução do Imposto sobre Propriedade Industrial (IPI).
Conforme a associação, o incentivo governamental ao aumento das vendas de automóveis e comerciais leves, em vigência desde maio de 2012, a redução do IPI para automóveis e comerciais leves provocou uma perda para o governo de R$ 4,8 bilhões no período de maio do ano passado – quando a alíquota foi reduzida – a outubro deste ano, mas a arrecadação com outros impostos em âmbito federal, estadual e municipal, como PIS/COFINS, ICMS e IPVA, ficou R$ 6 bilhões.
Para Luiz Moan Yabiku Junior, presidente da Anfavea, o órgão levará esta informação ao governo e vai trabalhar para que o IPI fique no patamar atual em 2014 ou que seu ajuste seja o menor possível. Ele afirmou ainda que a produção de 1,2 milhão de unidades a mais de veículos neste período gerou um aumento no consumo de produtos siderúrgicos, energia elétrica, autopeças, sistemas modulares, plásticos, borracha, além de aumentar o número de empregos direta e indiretamente e propiciar maior numero de licenciamentos, seguros, financiamentos, abastecimentos, trocas de óleo, pedágios, acessórios.
No dia 1º de novembro Yabiku Junior esteve reunido com o Ministro da Fazenda Guido Mantega e foi informado que o nível atual do imposto será mantido até 31 de dezembro e será ajustado a partir de janeiro.