A chamada “Frentinha”, grupo formado por sete legendas “nanicas” visando o pleito do próximo ano, deve perder seu principal integrante com representação nacional. O PCdoB deve deixar o movimento para apoiar o candidato governista em 2014.
Sem o partido, que tem 14 deputados, a Frentinha perde força, já que poderá ser prejudicada em tempo de propaganda eleitoral na televisão. Apesar disso, PSC, PRTB, PRP, PRB e PTdoB, continuam buscando unidade para caminhar juntos.
A intenção do grupo é eleger quatro deputados estaduais e, ao menos, um federal. As legendas acreditam que juntas têm mais chances de aumentar suas representatividades e não descartam participar da eleição majoritária com um nome ao Senado.
O PCdoB, por sua vez, ainda não desistiu de filiar o juiz federal Julier Sebastião da Silva. Os esforços têm partido até da direção nacional do partido.
Se o magistrado não aderir, a sigla dará apoio ao candidato governista, independente de quem ele seja. Segundo o presidente estadual, Aislan Galvão, a medida é uma verticalização com a Nacional, que apoiará a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).
Neste caso, a prioridade será a candidatura da reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Maria Lúcia Cavalli.
Conquistar uma vaga na Câmara Federal é um sonho antigo do PCdoB. Em 2010, mesmo com pouco recurso, a legenda conseguiu 23.718 votos com uma campanha voltada para a juventude. Agora, a então candidata da época, Ana Flávia, dará espaço à Maria Lúcia.