Em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, para assistir à final do Mundial Sub-17 entre Nigéria e México, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, voltou a falar sobre a Copa do Mundo de 2022. País-sede, o Catar vem causando polêmicas desde que foi eleito, e a data da competição é a maior delas.
Durante os meses de junho e julho, tradicionais para o Mundial, os termômetros do país podem registrar mais de 40º C, fazendo com que todos tenham medo da saúde dos jogadores. Com isto, a alternativa mais viável é a de mudar a competição para os meses de inverno.
Nesta sexta-feira, Blatter confirmou que a ideia está de pé, mas negou que a Copa de 2022 poderá ser feita em janeiro e fevereiro. "Começamos a consultar essas possibilidades, mas seria em novembro e dezembro, e não em janeiro e fevereiro", cravou o mandatário suíço.
O grande problema em mudar o calendário do Mundial é o de provocar a concorrência com os esportes do clima frio, que poderiam ser esmagados pelo futebol. Já a grande crítica fica por conta da ignorância que a Fifa teve ao optar pelo Catar como organizador, já que este fator foi totalmente esquecido.
A decisão só deverá vir após o Mundial de 2014, no Brasil. Até lá, Blatter deverá ter algumas reuniões com os comitês da entidade máxima do futebol mundial - Federações, patrocinadores e imprensa também deverão ser consultadas, uma vez que elas teria que se reorganizar para o evento mais importante da modalidade.