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Sexta - 08 de Novembro de 2013 às 08:14

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O novo secretário de Estado de Saúde, Jorge Lafetá, deve concluir e entregar o planejamento estratégico sobre a Pasta exigido pelo governador Silval Barbosa (PMDB) na próxima semana. 

O gestor vem realizando visitas às unidades de saúde da Capital com o objetivo de traçar um panorama sobre os principais problemas que assolam os locais. O documento que deverá ser entregue nos próximos dias é elaborado por ele e uma equipe técnica especializada. 

Na manhã desta quinta-feira (7), o secretário esteve reunido com a Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social da Assembleia Legislativa (AL), de quem recebeu um relatório de visitas técnicas. O grupo de deputados deu um prazo de 30 dias para que o secretário resolva as questões mais emergenciais. 

A reunião apontou os problemas mais graves pelos quais passam as unidades de saúde, especialmente no que diz respeito aos hospitais regionais. O de Sinop foi citado como exemplo. 

Em outubro, enquanto ainda era coordenador da Comissão de Contratos (CPCG) da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Lafetá já havia sido questionado pela Comissão da AL sobre a ausência de projetos para implantação dos blocos cirúrgicos e entrega dos equipamentos na unidade. Em resposta, teria dito que a previsão para entrega do hospital era de cerca de 60 dias. 

Na reunião desta quinta, todavia, o deputado Ezequiel Fonseca (PP) lembrou que, devido ao curto período que terá à frente da Pasta, o secretário não terá como solucionar a todos os problemas instaurados. 

Lafetá assumiu o posto no último dia 30, após o pedido de exoneração de Mauri Rodrigues (PP), e classificou a nomeação como o “maior desafio da carreira”. 

Ele admitiu que a Saúde em Mato Grosso opera em déficit e já deu sinais que tempo restrito pode ser um fator de dificuldade. “O mandato de Silval está na reta final. Os problemas chegaram a um estágio que todos viraram urgência”, avaliou o novo secretário. 

Mauri Rodrigues havia sido afastado do cargo em meados do mês passado, em decorrência da decisão do juiz Luiz Aparecido Bertolucci, da Vara Especializada em Ação Civil Pública e Ação Popular. 

O motivo foi a falta de repasses aos municípios, que acumulou atrasos desde o ano de 2012. A medida judicial ocorreu por conta de uma ação proposta pelo Ministério Público do Estado. (TP) 





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