O presidente em exercício da Assembleia Legislativa, deputado Romoaldo Júnior (PMDB), tenta contornar o clima de "tensão" no Parlamento, adiantando expediente com o Governo do Estado. Na última semana, ele discutiu com Silval Barbosa (PMDB) vias para consolidar acordo com a Casa de Leis para execução de emendas junto à Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2014, de R$ 13,345 bilhões.
Houve aceno do governador sobre cumprimento das emendas na peça orçamentária, mas dentro de alguns ajustes. No início desta semana, deve ser realizada reunião ampliada com líderes da Assembleia Legislativa, no Palácio Paiaguás, que definirá a continuidade ou não da inserção de emendas junto à peça orçamentária.
Os deputados cobram do Executivo a promessa de que as propostas junto à LOA sejam cumpridas. Dilmar reclama da falta de liberação de emendas sobre o atual exercício. A Casa Civil, sob Pedro Nadaf, afirma o esforço do Governo para atender os parlamentares. Nadaf lembra as dificuldades de caixa para quitar o saldo devedor das propostas, mas acentua que "o Governo está dentro do possível, garantindo as emendas que fazem parte do cronograma prioritário das emendas".
Romoaldo disse que "os deputados tem o direito de cobrar do Estado a realização das propostas, porque devem satisfação para os municípios". ‘Por outro lado, reiterou o empenho direto do governador para atender "a demanda dentro das possibilidades de disponibilidade de recursos". Ele reiterou a disposição do governador para encontrar um ponto de consenso em relação às emendas de 2014. "Tudo pode ser discutido e tudo tem solução, desde que ocorra em forma de debate democrático.
Os municípios precisam do apoio dos deputados, com as emendas, para melhorar o desenvolvimento das cidades. Confio que essa questão será solucionada, porque o governador sempre demonstrou boa vontade para colaborar".
Emendas poderão ser direcionadas para setores como a saúde e infraestrutura, além da educação.