Os profissionais da educação da rede municipal de Várzea Grande realizarão uma caminhada, nesta quarta-feira (30) pelo Centro de Várzea Grande, para chamar a atenção da sociedade para a greve que afeta o setor, desde o dia 22 de outubro.
O Sindicato dos Profissionais do Ensino Público (Sintep) afirma que são vários os documentos assinados pelo prefeito Walace Guimarães (PMDB) e pela Secretaria de Educação estabelecendo prazos e fazendo acordos que não foram cumpridos.
“A categoria perdeu a paciência com a embromação dos gestores públicos de Várzea Grande. E também, não pode mais suportar os prejuízos que vem aumentando com os erros acumulados dos das administrações e preciso estancar os prejuízos” , afirma o presidente do Sintep/VG, Gilmar Ferreira.
O sindicalista também aponta os erros de enquadramento de 2010 que afetam mais de 1.100 servidores públicos e a necessidade urgente da revisão do PCCS que passa por definição da data base da categoria, que não teve reajuste salarial nestes últimos dois anos.
Em assembleia geral no dia 25, após avaliarem como insatisfatório o documento em resposta à pauta de reivindicações da categoria, encaminhado pelo Secretário Municipal de Educação, Jonas Sebastião da Silva, os profissionais da educação decidiram continuar a greve por tempo indeterminado. O documento foi resultado da audiência no Ministério Público de Várzea Grande, no dia 24.
De acordo com o presidente do Sintep/VG, a proposta apresentada pela SME não garante os três pontos principais reivindicados pela categoria, que são: 1) A necessidade de revisão do plano de carreira ainda este ano; 2) A inclusão dos funcionários na lei de gestão e eleição para gestão das escolas e; 3) A revisão das portarias de atribuição de aulas.
A revisão do enquadramento de 2010, um dos pontos da pauta, já está sendo implementado e as perdas serão estancadas na folha de novembro deste ano. Porém, o sindicato cobra o levantamento das diferenças salariais retroativas, acumuladas desde 2010, para que sejam feitos estudos sobre a forma de parcelamento de pagamento da dívida com os servidores públicos da educação.
A greve, de acordo com o levantamento feito pelo sindicato, está em crescimento e aponta um percentual de 70% dos profissionais da educação paralisados.
CAMINHADA DA EDUCAÇÃO EM GREVE
A caminhada será nesta quarta-feira (30/10), com concentração às 8h, em frente à Praça da Todimo. Os manifestantes seguirão em caminhada até a Igreja N.S.do Carmo, encerrando no Terminal André Maggi.
(Com informações da assessoria)