A Câmara Temática da Saúde para a Copa do Mundo de 2014 encerrou, após dois dias de reunião em Cuiabá, as discussões para conclusão do Plano de Saúde da Capital, assim como Várzea Grande, para o mundial do ano que vem. Até o dia 1º de novembro o plano será enviado ao Ministério da Saúde.
As 12 cidades-sede da Copa estão passando pela avaliação da Câmara Técnica, de modo a aplicar eficientemente o Plano de Ações para Eventos de Massa, utilizado pela Organização Mundial de Saúde e adaptado para as cidades-sede.
Dez itens fazem parte deste plano, desde imunização de profissionais e turistas à vigilância de alimentos e serviços de saúde. “O objetivo é aplicar uma ferramenta de avaliação do Plano de Saúde para a Copa do Mundo. O Ministério da Saúde deu todo o apoio para a elaboração desse plano e apenas finalizamos a discussão sobre as adequações necessárias”, explicou Fábio Liberali, coordenador da Câmara Temática em Cuiabá.
O coordenador da Força Nacional de Saúde, Paulo de Tarso, acompanhou os dois dias de discussão. Segundo ele, o debate foi fundamental para a elaboração do plano. “Cuiabá está avançada nesse plano e só estamos debatendo formas de alinhar com as outras cidades-sedes”, disse.
O secretário de Saúde de Cuiabá, Kamil Fares, também acompanhou o debate. “Esse plano vai desde a qualidade de alimentos à prevenção de epidemias e acidentes. Também há outras ações, como, por exemplo, ampliar o número de leitos disponíveis na rede. Até janeiro ou fevereiro de 2014 deve estar funcionando um novo hospital, com mais 150 leitos, que estamos locando. Além disso, vamos trabalhar a policlínica do verdão para que seja transformada em UPA”, informou o secretário.
A Câmara Temática de Saúde é coordenada pela Prefeitura de Cuiabá e é composta pela Secretaria de Saúde de Cuiabá, Secopa, Secretaria de Saúde de Várzea Grande, Secretaria de Estado de Saúde, Infraero, Exército Brasileiro, Ministério da Saúde, Defesa Civil, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional de Saúde e Agencia Nacional de Vigilância Sanitária.
Juntos, montaram um plano com dez componentes gerais, subdivididos em 78 ações. Os dez pontos principais são:
• Vigilância Epidemiológica e Ambiental;
• Pontos de Entrada (Portos, Aeroportos e Fronteiras);
• Emergências em Saúde Pública;
• Eventos com Agentes Químicos, Biológicos, Radiológicos e Nucleares;
• Vigilância em Saúde do Trabalhador;
• Vigilância Sanitária (alimentos e serviços de saúde);
• Laboratórios;
• Atenção em Saúde;
• Promoção da Saúde;
• Comunicação, Comando e Controle.
(Com informações da assessoria)