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Sábado - 26 de Outubro de 2013 às 08:18

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O material que seria usado no revestimento da cobertura da Arena Pantanal pegou fogo e a fumaça causada pela combustão chamou a atenção em vários pontos da cidade. Minutos após o início das chamas, fotos foram publicadas e compartilhadas nas redes sociais.

De acordo com a Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa), apesar do impacto da imagem, ninguém se feriu e a continuidade da obra não foi prejudicada.

De acordo com um funcionário da obra, que não quis se identificar, os materiais estavam armazenados em um galpão de zinco até duas semanas atrás. Porém, após um vendaval, o galpão desabou e o material teve que ser alocado provisoriamente em uma sala do subsolo do setor oeste. Ele disse que o fogo pegou todos de surpresa e gerou um certo pânico. “Quando vimos a fumaceira foi uma correria só”.

Segundo o diretor operacional do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso, coronel Alessandro Borges, o fogo começou por volta das 14h30 e foi totalmente controlado 45 minutos depois.

As chamas teriam começado em placas de isopor que seriam utilizadas para fazer o forro da cobertura da construção.

Borges enfatizou que apesar do material ser inflamável, não costuma pegar fogo com facilidade. O bombeiro não apontou possíveis causas para a ocorrência.

"Estamos fazendo uma vistoria no local para saber a quantidade de isopores que queimaram. Mas já sabemos que não foram todos. Tivemos muita fumaça por causa do material. O armazém era um local aberto, com piso e paredes de concreto e estrutura de aço. Não tinha nenhuma fonte de ignição ou outro material combustível no depósito”.

Segundo o diretor, o armazém tinha aproximadamente 30m² e além do isopor foram queimados alguns conjuntos de EPIs (Equipamento de Proteção Individual) que também estariam guardados na sala.

Uma equipe da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) esteve no local para avaliar a cena e colher provas. O laudo da perícia, que apontará as causas do incêndio, deverá ser entregue em 30 dias.

Segundo Borges, como o 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros fica a poucos quarteirões da Arena, as primeiras equipes chegaram poucos instantes após o início das chamas, antes mesmo que o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) acionasse a corporação. “Nós vimos a nuvem preta no céu e viemos para o local. E em menos de 15 minutos conseguimos apagar o fogo.”

Conforme o coronel, todo o efetivo do 1º batalhão foi enviado para a obra. Foram necessários 18 homens, quatro viaturas e 5 mil litros de água para conter o incêndio.

O tenente coronel Hector Péricles disse que a fumaça gerada pelo isopor é altamente tóxica se inalada.

REPERCUSSÃO - O caso também ganhou grande repercussão na internet através de sites de relacionamento, redes sociais e aplicativos de smarthphones.

De acordo com o Maurício Guimarães, secretário da Secopa, o incêndio não compromete o andamento da obra, que continua com a previsão de ser entregue até dezembro. Ele afirmou também que nenhum funcionário foi dispensado, mesmo os que tiveram contato direto com a fumaça, e que a construção continuou normalmente.

Maurício assegurou que a obra conta com uma equipe de brigadistas, que foi quem realizou o primeiro combate.
 






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