A delegada Anaíde Barros disse que vai ouvir formalmente nas próximas horas o bancário de 46 anos que teve o filho de dois anos morto após ser esquecido no carro.
Ainda na sexta-feira (13), horas após a tragédia, ela conversou com o bancário, que estava em estado de choque.
O home deverá ser indiciado pelo crime de homicídio culposo (sem intenção de matar).
A delegada acredita que, em crimes como esses, a Justiça até chega a condenar a pessoa, mas acaba não aplicando pena, uma vez que a tragédia acaba com a vida do pai ou da mãe que vivencia uma situação dessas.
“A pessoa já foi penalizada com a perda do filho. Não tem como a Justiça decretar outra pena. Isso acontece em casos semelhantes”, frisou.
Quebra da rotina
O bancário relatou que não tem problemas familiares. Ele tem dois filhos e se casou recentemente sendo o menino, fruto do segundo casamento.
“O que pode ter quebrado a rotina e feito que com ele tenha esquecido o filho no carro foi o fato de na quinta-feira, a criança não ter ido estudar”, assinalou.
O bancário está com visitas de parentes e a criança ficou com eles nesse dia.
O menino estudava no Hotelzinho Nuvem de Algodão, localizada no bairro Quilombo, em Cuiabá.