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Quarta - 23 de Outubro de 2013 às 08:21

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Apesar da reunião com o secretário Chefe da Casa Civil Pedro Nadaf, o procurador geral do Estado Jens Prochanow, secretário  de Administração Francisco Faiad, presidente do Detran Gian Castrillon e a diretoria do Sindicato dos Servidores do Detran(Sinetran-MT), não houve avanço nas negociações e a greve continua.

“A importância do Detran é apenas arrecadar  para o governo? Porque não está cumprindo seu papel junto a população.  Somos um dos estados mais violentos do país, estamos em busca de um Detran melhor estruturado para atender a população. O Estado tem as maiores taxas e o sistema não funciona, a população não tem o atendimento que merece e ainda estão querendo terceirizar mais setores o que sai um custo maior para o usuário sendo que os servidores podem perfeitamente fazer o trabalho de vistoria”, afirmou Veneranda Acosta, presidente do Sinetran-MT.

Entre as reivindicações dos servidores estão que a operacionalização do  DetranNet que vive fora do ar  seja feito por servidores do órgão e não mais pelo Cepromat,  a reestruturação organizacional da autarquia com a redução de cargos comissionados e a destinação de 50% para serem exercidos por servidores efetivos, o que gerará uma economia de aproximadamente R$ 3 milhões anuais que o governo ficou de apresentar uma proposta; a devolução de servidores cedidos para o Detran por prefeituras e outras secretarias que estão ocupando vagas de candidatos classificados que Pedro Nadaf e Faiad se comprometeram a rever; outro concurso público para profissionais não contemplados no último concurso que também deve ser analisado.

Já no caso da revogação da lei complementar que  terceiriza o setor de vistoria veicular/ambiental o governo teima em não discutir e pretende terceirizar, sendo que pode ser feito junto com a veicular pelos servidores. “Eles não querem abrir mão de um item que vai onerar as taxas ainda mais para os usuários, um absurdo”, comenta Veneranda.

Outro ponto que seria uma das pautas principais, a publicação de uma lei complementar que defina recursos mensais para o Detran poder funcionar também não ficou acertado embora o secretário da Casa Civil disse que já está fechado o orçamento do Detran. “Só que nem os fornecedores de copo descartável aceitam receber um cheque em branco que não tem fundos”, reclama Veneranda.
“Não saímos dessa reunião com nenhuma definição, eles só dizem que vão analisar nossa pauta de reivindicações só que estão com ela desde o dia 8 de outubro até agora não tivemos uma proposta condizente para sanar os problemas de sucateamento que a entidade enfrenta em todo o estado”, diz a presidente.

O governo não agendou nenhuma nova reunião.
 






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