Oito homicídios foram registrados no final de semana na região metropolitana de Cuiabá. Conforme dados da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), dois casos aconteceram em Várzea Grande e seis na Capital.
Das oito vítimas, cinco morreram no pronto-socorro de Cuiabá. Duas delas já estavam internadas há mais de um mês se recuperando de tentativas de homicídio.
Até agora, policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa estão prejudicados em duas execuções uma vez que não estiveram no local do crime e possuem poucas informações a respeito dos respectivos casos.
Num dos homicídios, Flávio Pereira Dias estava internado há cerca de 30 dias no PSC após ser espancado próximo de um albergue, onde estava morando no bairro Alvorada. Ele veio de Santa Cruz do Xingu para tratamento de saúde.
“Temos poucas informações a respeito da vítima. Vamos procurar o albergue para saber se ele deixou registrado lá o endereço de parentes”, informou um dos policiais. O homem morreu, anteontem por volta das 2h30.
O assassinato do pedreiro José Guilherme de Oliveira, de 43, também é outro que entra na lista dos homicídios com poucas informações. Ele também morreu no PSC, onde deu entrada cerca de quatro horas antes. Foi assassinado a golpes de faca no bairro Altos do Coxipó II e morreu no final da madrugada.
“Como não havia familiares no pronto-socorro, temos que procurar a família nos próximos dias. Os enfermeiros plantonistas só sabiam do nome dele e o bairro onde ocorreu”, acrescentou o policial.
No sábado de madrugada, a briga num alojamento de uma obra resultou no assassinato de Gircilei Nicolino Delgado, de 39 anos, morto a facadas na Vila São João, em Várzea Grande. No local, havia uma festa de confraternização, onde a vítima e os suspeitos discutiram por motivos fúteis.
Horas depois, o jovem Marcelo Soares Catanhete de Jesus, de 20 anos, foi assassinado com três tiros quando estava num bar na Rua B do bairro Novo Paraíso, em Cuiabá. O crime ocorreu após uma discussão no momento em que havia vários clientes.
Horas depois, os policiais haviam identificado os dois principais suspeitos – trata-se de um jovem conhecido como “Júnior Baleia” e o irmão dele, um adolescente de 17 anos.