O delegado de Polícia Civil em Juína, Rodrigo Costa Rufaro, disse que a fazendeira Marta Alves Ishiba, 60 anos, brutalmente assassinada há cerca de 12 dias, havia recebido ameaças de morte. A informação foi repassada a polícia por um parente de Marta. A linha de investigação adotada é sequestro seguido de morte. No entanto, Rodrigo não descarta a possibilidade de ser latrocínio (roubo seguido de morte).
Inicialmente, a polícia apura se os criminosos sequestraram Marta e pretendiam tirar dinheiro dela. "Como não conseguiram, a executaram em uma suposta intenção de ocultar qualquer provar", aponta o delegado, em entrevista ao Só Notícias.
O delegado já ouviu também depoimentos de atuais e ex-funcionário da fazenda. Um dos relatos é que Marta Ishiba foi vista, pela última vez, em sua residência, no centro de Juína, e disse que estava ido à Brasnorte conversar com um suposto comprador de uma de suas fazendas. No último dia 11, -uma semana depois que ela desapareceu- o corpo foi encontrado, carbonizado, ao lado de sua caminhonete L-200 prata, em uma mata na linha 7 próximo a ponte do relógio (estrada que o município à Vilhena-RO),. O cadáver foi localizado por dois boiadeiros que tocavam boiada.
Policiais encontraram fita adesiva, botinas, cordas e objetos pessoais da vítima.