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Sexta - 18 de Outubro de 2013 às 14:47

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As metodologias e as implementações a serem feitas até 2014, no levantamento de informações acerca das florestas de Mato Grosso fazem parte do Inventário Florestal Nacional (IFN), apresentado, ontem, pelo gerente executivo do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), Daniel Piotto, na sede da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt). Dentre os temas de interesse estão os estoques de biomassa e carbono, a biodiversidade, a saúde e a vitalidade das florestas, o manejo florestal e a importância social que as florestas desempenham nos dias de hoje.
 
O diretor-executivo e a superintendente de Desenvolvimento Sustentável do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), respectivamente, Álvaro Leite e Sílvia Fernandes, participaram do evento e foram apresentados ao plano de trabalho para repassar ao segmento madeireiro filiado.
 
Piotto explicou que esta foi uma reunião de nivelamento de informações para poder contar com a colaboração do público-alvo que são entidades como o Cipem, também de engenheiros florestais e de universidades, além do Governo do Estado. Dessa forma o inventário que está sendo implementado em todo o Brasil, desde 2011, vai fluir com mais agilidade através da troca de informações de cada ator desse processo.
 
Ao todo, segundo Piotto, são R$ 65 milhões a serem investidos no projeto de inventário nos nove estados da Amazônia Legal onde se insere Mato Grosso e também o estado receberá mais outro montante de recursos advindos de um projeto para o Cerrado, que gira em torno de R$ 35 milhões para os territórios que abrigam este ecossistema. A meta do SFB é saber qual é o real potencial da madeira no Brasil e quanto e como é tratada essa riqueza em cada unidade federativa.
 
O inventário é um instrumento previsto no Código Florestal e abrange todo o país de modo a possibilitar o monitoramento contínuo das florestas. Ele visa fornecer informações sobre os recursos florestais, naturais e plantados, servindo de subsídio à formulação de políticas públicas de desenvolvimento, uso e conservação.
 
O secretário de Estado do Meio Ambiente, José Lacerda, que participou do evento, salientou que a cooperação entre Estado e União vai permitir uma troca e atualização da base de dados de ambos e, dessa forma, vai haver um fortalecimento para que haja políticas públicas mais eficazes do que as existentes. "Isso vai viabilizar o desenvolvimento não só ambiental como também econômico e social de Mato Grosso", frisou Lacerda.
 
Álvaro Leite acredita que esta é uma iniciativa inspiradora do Ministério do Meio Ambiente e do SFB. "Certamente esse trabalho vai nos orientar nas tomadas de decisões futuras. Por isso o Cipem está à disposição para ajudar no que for necessário para ajudar nesse levantamento", comentou o diretor.

O levantamento- Os dados são obtidos por meio da coleta em campo, em pontos pré-definidos, chamados de pontos amostrais, distantes 20 quilômetros um dos outros. Em Mato Grosso, o planejamento envolve a coleta em mais de 1.200 desses pontos. O SFB conta com recursos do Fundo Amazônia para realizar o Inventário na região Noroeste do estado, onde predomina o bioma amazônico. A região integra o arco do desmatamento, que terá prioridade no que diz respeito à realização do inventário na Amazônia Legal.
 






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