Preso em Mato Grosso desde o dia 27 de dezembro, o ex-deputado federal Pedro Henry só deverá ter uma resposta sobre o pedido para trabalhar fora da cadeia a partir da próxima semana. Com o recesso de final de ano, a Justiça tem atuado em regime de plantão e, como o caso do mensaleiro, condenado a mais de 7 anos de prisão por corrupção, não demanda urgência, só será analisado pelo magistrado titular da Vara de Execuções Penais.
Segundo o advogado de Henry, José Antônio Duarte Alvares, o preso já tem 3 propostas de trabalho, protocoladas à Justiça. Uma delas, de um hospital particular, prevê o pagamento de salário de cerca de R$ 7 mil. Pela Lei de Execuções Penais, caso receba o benefício, ele pode se ausentar da unidade prisional das 6h às 19h. Neste período, além de trabalhar, o ex-deputado, que é médico por formação, pretende estudar.
Henry foi preso no dia 13 de dezembro, após se apresentar à Polícia Federal em Brasília (DF). No mesmo dia, ele teve a prisão decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Antes, entregou sua carta de renúncia ao mandato de deputado federal.
Condenado a 7 anos e 2 meses de prisão, em regime semiaberto, passou 14 dias preso no Centro de Internamento e Reeducação (CIR) do Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, antes de ser transferido para a capital, sob a alegação de ser casado e ter um filho menor de idade que reside em Cuiabá.