O presidente do diretório regional do PSB e prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), juntamente com o senador e pré-candidato ao governo, Pedro Taques (PDT), reuniram-se com o presidente e o secretário do diretório regional do PR, deputado federal Wellington Fagundes e deputado estadual Emanuel Pinheiro, respectivamente, ontem à tarde.
Mendes, que durante o ano passado destinou a menor parcela de seu tempo para dedicar aos assuntos partidários, iniciou 2014 com uma postura diferente e vem tomando a frente das discussões. Foi ele próprio quem convidou a cúpula republicana para a rodada de conversas e, mesmo sem abrir mão da participação de sua sigla na composição majoritária, garante que há espaço para acomodar o PR.
Este, por sua vez, vem aparecendo como o partido mais cotado no atual cenário, tendo em vista a popularidade do senador Blairo Maggi (PR), cujo nome figura como líder em intenções de votos para a sucessão do governador Silval Barbosa (PMDB).
Enquanto o parlamentar garante que não será candidato, o partido deixa em “stand by” a possível candidatura do ex-prefeito de Água Boa, Mauricio Tonhá, ao Palácio Paiaguás. No entanto, parece ter posição garantida na majoritária com a indicação de Fagundes para disputa ao Senado.
Do PDT, Taques (foto) já é o nome dado como certo para disputa ao governo. Para o PSB, Mendes não delimitou cargos na majoritária e afirma que o nome só será discutido na última semana antes das convenções partidárias, no fim de junho. Contudo, lideranças da sigla já defendem a indicação da deputada estadual Luciane Bezerra (PSB) para disputar o cargo de vice-governadora.
A composição não atrapalharia os planos do PR, mas o partido ainda aguarda reunião com a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ambos do PT, que poderá definir o futuro de Maggi, antes de avançar nas conversas.
Apesar do clima de indefinição, o deputado federal avalia como positiva a conversa com Mendes e Taques. “Foi uma reunião para ampliar relações”, comentou.
Mendes também esclarece que a decisão da composição de uma aliança não depende apenas dele e do pedetista, mas também do conjunto das forças que compõe o grupo que está se articulando junto para uma candidatura majoritária em 2014.
Desta forma, o prefeito garantiu que a formalização de um convite só será realizada após serem ouvidos todos os partidos que compõem o movimento. “Mas é claro que eu tenho uma simpatia pelo PR. Eles me apoiaram em 2012 e estivemos juntos em 2008. Tenho lá grandes amigos e pessoas que podem somar muito neste projeto. Defendo que o partido esteja conosco”.