O PPS é outro partido que poderá deixar de apoiar a candidatura do senador Pedro Taques (PDT), nas eleições deste ano, ao governo do Estado. Para o prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz, principal líder do PPS, o fator crucial foi o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), ter indicado o ex-presidente da extinta Agecopa e também ex-prefeito de Rondonópolis, Adilton Sachetti (PSB), para o cargo de candidato a vice-governador. Percival por sua vez, pretendia indicar sua esposa Ana Carla e está revoltado com a possível estratégia existente dentro do arco. Para Percival, o partido está sem espaço dentro da aliança.
Isso porque Sachetti, que era filiado ao PDT, segundo o próprio presidente do PDT, deputado Zeca Vianna, ingressou ao PSB, para colocá-lo como candidato a vice, evitando a composição de uma chapa pura. Muniz alega que o PPS não foi convidado para as reuniões, muito menos informado sobre tais decisões. Pedro Taques evita polemizar o assunto, mas o desconforto existe.
O DEM também é outro partido que poderá abandonar o grupo político, pois o PDT tem articulado com o PR, uma eventual composição, que neste caso atrapalharia a reeleição do senador Jaime Campos (DEM), tendo em vista que o deputado federal Wellington Fagundes (PR), entrará na disputa por uma vaga no Senado Federal.
O deputado federal, Julio Campos (DEM) foi quem confirmou todas essas informações. “Existe certas desavenças, um desconforto na aliança. O Mauro indicou Sachetti, Percival quer indicar a esposa. O PPS poderá sair da aliança, pois reclama que não tem espaço. Nós do DEM também não estamos tão contentes. Taques tem mantido conversas com o PR, que tem o Fagundes como candidato ao Senado, sendo que estamos buscando a reeleição de Jaime”, salientou.