Começa a nascer das bases, com apoio de prefeitos e dirigentes de entidades, um movimento pela candidatura a governador do primeiro-suplente de senador, empresário Cidinho dos Santos. Filiado ao PR, ele pode se tornar alternativa do grupo que já reúne 7 partidos governistas (PR, PMDB, PT, PC do B, Pros, PSD e PP) e vem batendo cabeça para definir cabeça-de-chapa com a resistência de Blairo Maggi em ser candidato. O próprio Blairo tende a se tornar um dos principais cabos eleitorais de Cidinho.
Grupo de produtores rurais e até o presidente da Aprosoja, Carlos Fávaro, já defendem que Cidinho entre na disputa majoritária. Prefeitos de diferentes partidos e lideranças municipais vão na mesma linha. O movimento deve ganhar corpo até março. Eles consideram Cidinho um bom perfil. É conciliador, bem articulado, possui habilidade política e visão empreendedora e agrega a classe política. Ele ajudou, por exemplo, a transformar o desenvolvimento de Nova Marilândia, onde foi prefeito por 3 mandatos e tem um frigorífico que gera mais de mil empregos. Por dois mandatos, Cidinho presidiu a AMM, entidade que congrega as prefeituras. Foi secretário do Governo Maggi, de quem se tornou primeiro-suplente de senador e de quem é amigo pessoal.
O nome de Cidinho vai ser colocado ao debate pelo bloco situacionista juntamente com outros virtuais candidatos, como o seu colega do PR, pecuarista Maurição Tonhá, ex-prefeito de Água Boa, o petista Lúdio Cabral, o vice-governador Chico Daltro (PSD) e o juiz federal Julier Sebastião da Silva, que ainda estuda filiação ao PT. Desse grupo tende a sair um nome que irá para o confronto com o oposicionista Pedro Taques (PDT)