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Sábado - 25 de Janeiro de 2014 às 13:53

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MidiaNews
Devido a decomposição do corpo, não foi identificada arma usada no crime
Devido a decomposição do corpo, não foi identificada arma usada no crime

A Polícia identificou o corpo encontrado em decomposição no dia 15 de janeiro deste ano no Distrito Industrial, em Cuiabá. Trata-se do jovem J.P.G.L de 17 anos, que residia no bairro Doutor Fábio em Cuiabá. 

Ele teria sido assassinado entre cinco e 10 dias antes, mas o laudo de necropsia não confirmou se ele foi executado a tiros, facadas ou pancada na cabeça, uma vez que do tórax para cima já estava putrefado.

“Que foi morte violenta, isso foi. O instrumento usado ainda não está definido. Pode ser pancada, instrumento perfuro cortante (faca) ou projétil de arma de fogo (tiro)”, informou um técnico plantonista.

A identificação foi confirmada nesta sexta-feira (24) após um intenso trabalho dos papiloscopistas Roberto Antunes, Mário Poconé, do IML, e Joelson da Silva, do Instituto de Identificação.

Eles conseguiram fazer o trabalho de reidratação das impressões digitais – exame conhecido como necropapiloscópico – após a coleta. Em seguida, fizeram o confronto junto ao Instituto de Identificação onde constou a carteira de identidade da vítima, confeccionada em 2010.

Na parte criminal, aparece uma divergência da idade, uma vez que a data de nascimento numa ficha da Delegacia de Roubos e Furtos da Capital aparece como 1992. 

Consta uma passagem do garoto pelo Complexo do Pomeri por roubo e no dia 31 de outubro do ano passado, estaria envolvido na morte de um dos internos com 40 golpes de chuço que cumpria atividades socioeducativas. 

Meses depois, ganhou liberdade assistida, mas deveria comparecer periodicamente no Juizado da Infância e Juventude.

O corpo do adolescente foi encontrado enrolado numa lona plástica preta, numa área abandonada no Distrito Industrial. Desde então, não houve procura por parte dos familiares.

Ao fazer o documento de identidade, constava como endereço o Jardim Florianópolis, mas no Complexo do Pomeri, ele já residia no bairro Doutor Fábio.

Embora identificado, os familiares não procuraram o IML. “A família ainda não está sabendo. Estamos divulgado para que os parentes procurem o IML”, informou um técnico plantonista.





Fonte: Midia News

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