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Terça - 28 de Janeiro de 2014 às 16:10

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Embora tenham sido aprovados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e com 100% de bolsa do Programa Universidade para Todos (Prouni), alguns alunos do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) não conseguiram fazer a matrícula. Ângela Lima e Adriane Leão, por exemplo, já deveria ter concluído do ensino médio, mas por causa de duas greves na instituição, uma em 2012 e outra no ano passado, o calendário teve de ser reformulado e as aulas só devem encerrar em abril deste ano.

Ângela tirou nota alta no Enem e, por isso, conseguiu o benefício de uma bolsa integral pelo Prouni, que garante o curso em universidades particulares para estudantes com bom desempenho no exame. Porém, na hora de fazer a matrícula, recebeu a informação de que não poderia fazê-la sem o certificado de conclusão. A colega dela Adriane enfrentou o mesmo problema. Ela obteve nota suficiente para cursar arquitetura e também obteve o benefício do Prouni. 

Juliane Silva de Oliveira que estuda na Escola Estadual José de Mesquita, em Cuiabá, também enfrenta problema semelhante. Por causa da greve, ela disse que só vai terminar o ano letivo de 2013 no dia 24 de fevereiro. A vaga na universidade seria possível por meio do Fundo de Financiamento Estudantil, o Fies, também do Ministério da Educação. Mas sem o documento de conclusão do ensino básico, a mesma instituição particular se recusou a fazer a matrícula. 

A universidade particular que não quis fazer a matrícula dos alunos emitiu uma nota informando que está cumprindo a legislação, que exige a documentação comprovando a conclusão do ensino médio. Quanto ao Prouni, a reitoria informou que está seguindo os critérios determinados pelo Ministério da Educação. 

De acordo com o Conselho Estadual de Educação, as escolas devem fornecer o documento de conclusão do ensino médio aos alunos, mesmo que ainda estejam cursando o ano letivo, desde que preencham alguns requisitos. 

Já o IFMT disse que a responsabilidade de fazer a matrícula é da universidade particular e que cabe à instituição privada de ensino superior determinar os critérios para a matrícula dos estudantes.






Fonte: Do G1 MT

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