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Saúde
Quarta - 29 de Janeiro de 2014 às 03:41

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Grupo de pesquisadores trabalha no desenvolvimento de pâncreas artificil, na busca pelo controle da diabetes
Grupo de pesquisadores trabalha no desenvolvimento de pâncreas artificil, na busca pelo controle da diabetes

Um dos maiores especialistas em diabetes acredita que a cura para a doença será descoberta nos próximos 25 anos. Nick Oliver, do Imperial College Healthcare, espera ver a condição eliminada antes mesmo de se aposentar. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail. Em entrevista ao Daily Express, o profissional afirmou que a Grã-Bretanha lidera a corrida do combate à doença, causada pela resistência do pâncreas à insulina (tipo 1) ou por níveis insuficientes do hormônio (tipo 2).

A insulina é necessária para quebrar o açúcar no sangue, permitindo que o corpo use a glicose como combustível, e é estimado que a diabetes afete 6,25 milhões de pessoas até 2035. Atualmente, a doença custa ao Sistema Nacional de Saúde £ 1 milhão em tratamentos e remédios. Oliver diz que há muitos caminhos que levam a possíveis curas da diabetes, no entanto, ainda não chegou o momento de descobri-la. “A diabetes não pode ser curada agora. A corrida é para obter tratamentos eficazes para as pessoas. A qualidade de vida é importante”, observa.

A invenção eliminaria a necessidade de testes de sangue diários e injeções exigidas pelos diabéticos. Jess Bristow, 46, um dos 20 pacientes testados, afirmou que, desde que começou a usar o aparelho, sua vida ficou “100 vezes melhor”. Em comparação ao tipo 1, que é genético, a diabetes do tipo 2 é predominantemente associada ao estilo de vida e frequentemente ligada à obesidade.Atualmente, ele esta à frente de uma equipe que conduz testes humanos com o primeiro pâncreas artificial. Se forem bem-sucedidos, poderão ser oferecidos a 400 mil pessoas que sofrem de diabetes tipo 1 – quando o corpo não produz insulina suficiente – como um tratamento efetivo. O Bio-Inspired Artificial Pancreas (BiAP) é acomodado no abdômen via um tubo fino. O dispositivo lê os níveis de açúcar do paciente e transmite a informação a uma bomba de insulina, que libera o hormônio quando necessário.

Cerca de 3 milhões de pessoas no Reino Unido foram diagnosticadas com diabetes, enquanto outras 850 mil podem estar vivendo com a doença sem saber. A condição pode causar sérias complicações, como doenças do coração, cegueira, maior risco de derrames e insuficiência renal, assim como a amputação dos dedos como resultado da má circulação e dos nervos danificados.






Fonte: Terra

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