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Quarta - 29 de Janeiro de 2014 às 08:43
Por: RAMON MONTEAGUDO

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MidiaNews
O senador Blairo Maggi, que descarta nova candidatura e se mostra simpático a Taques
O senador Blairo Maggi, que descarta nova candidatura e se mostra simpático a Taques

Numa reunião realizada na manhã desta terça-feira (28), na sede do Grupo Amaggi, em Cuiabá, o senador Blairo Maggi (PR) descartou, em caráter definitivo, qualquer possibilidade de vir a disputar, mais uma vez, o comando do Palácio Paiaguás. 

Aos interlocutores, os deputados federal Wellington Fagundes e estadual Emanuel Pinheiro, presidente e secretário-geral do PR, respectivamente, Maggi pediu que o partido o ajude a massificar sua decisão. E que pare de citar o seu nome na imprensa, com esse viés eleitoral. 

No encontro eles discutiram, informalmente, por mais de três horas, os cenários político e eleitoral e os possíveis rumos da sigla nas próximas eleições. 

Ao descartar uma nova candidatura ao Governo, Maggi considerou que já deu sua contribuição, como governador, durante dois mandatos, a Mato Grosso. 

Ele disse, também, que está em um momento positivo, tanto como senador quanto empresário – com negócios em expansão, e sem o desejo necessário para entrar em uma nova campanha.

Enfático, o senador disse que nem mesmo os eventuais pedidos da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula, ambos do PT, o farão mudar de ideia. 

As palavras de Maggi foram contundentes, e os deputados entenderam que não adianta mais tentar fomentar seu nome no cenário estadual. 

Taques


Na conversa, eles discutiram o possível apoio ao senador Pedro Taques (PDT), virtual candidato ao Governo. 

Na avaliação, esse apoio teria mais viabilidade do que continuar no arco de aliança que mantém o atual governador Silval Barbosa, formado pelo PMDB, PSD, PT, Pros e PP.

Maggi, particularmente, gosta do perfil de Taques, aposta em seu potencial eleitoral e acredita que ele tenha condições de iniciar uma nova fase de desenvolvimento em Mato Grosso.

A segunda opção, em tese com menos viabilidade, seria continuar na base e apoiar Lúdio Cabral (PT), nome que reúne maior viabilidade, hoje, no grupo. 

Apesar disso, tudo foi conversado em termos de especulações e, segundo a opinião pessoal dos três políticos, sem que isso reflita, necessariamente, o posicionamento do partido. 

O apoio a Taques, no entanto, dependerá de um entendimento dos membros que compõem a Executiva do PR, formada por doze membros - entre eles, os sete deputados estaduais. 

A condição imprescindível para que esse apoio aconteça é que Fagundes dispute a vaga ao Senado pela coligação a ser encabeçada pelo senador pedetista. 

Outro fator, como a coligação para a disputa proporcional, com viabilidade de reeleição da atual bancada estadual, também será fundamental.

Cidinho
Na reunião, os três discutiram, também, a movimentação do suplente de Maggi, Cidinho Santos (PR), de se lançar, nos bastidores e perante a imprensa, como pré-candidato ao Governo, apoiado pelo setor produtivo. 

Fagundes e Emanuel repudiaram tal movimentação e disseram que ela, mesmo tímida, tende a criar constrangimentos à definição oficial do partido, em torno do nome do produtor rural e ex-prefeito de Água Boa, Maurício Tonhá, como pré-candidato ao Governo. 

Maggi negou que tenha participação na articulação de seu suplente – e prometeu conversar com Cidinho para que ele recue. 

Ao final do encontro, Maggi, Fagundes e Pinheiro ficaram de marcar, provavelmente para a próxima semana, uma reunião com toda a executiva estadual do partido para, de modo oficial, começar a avançar nas discussões políticas e eleitorais. 






Fonte: MidiaNews

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