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Quarta - 29 de Janeiro de 2014 às 13:12

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Começaram neste mês as obras de revitalização do Complexo da Salgadeira, na MT-251, que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães, a 65 km da capital. A quatro meses da Copa do Mundo, o secretário de Desenvolvimento do Turismo do Estado, Jairo Pradela, garante que as obras serão concluídas antes do mundial. A obra que será feita pelo Consórcio Salgadeira, vencedor da licitação, tem custo estimado de R$ 6,3 milhões.

O Complexo Turístico é um dos principais pontos turísticos do estado e havia sido interditado por uma decisão judicial em 2010, por conta da degradação ambiental. O prazo para a finalização da obra da Salgadeira é de oito meses, mas o governo do estado tenta negociar um novo prazo para que o local seja aberto em junho, mês que iniciam os jogos da Copa. Pradela disse acreditar que, apesar do pouco tempo, o espaço será entregue até junho, para que possa servir de atração aos turistas.

O secretário informou que alguns quiosques serão demolidos porque estão muito próximos de Áreas de Preservação Permanente (APPs). No entanto, outros devem ser construídos para abrigar lanchonetes e lojas para vender artesanatos. "Vamos acrescentar três pontos de contemplação e trilhas suspensas", disse. Ele também contou que algumas plantas exóticas serão retiradas da área, como mangueiras e goiabeiras, pois não são características do bioma local. Enquanto isso, outras espécies serão plantadas.

O acesso à cachoeira da Salgadeira deve ser proibido, já que o projeto de revitalização da Salgadeira prevê a implantação do Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas, que terá duração de 18 meses. Como explicou o secretário, o acesso à cachoeira deve permanecer restrito por mais cinco anos além do prazo de execução do PRAD. “Depois de entregue, o prazo se estende por mais cinco anos para que o local se recomponha com a sua própria vegetação natural”, reiterou Pradela. Além da cachoeira, o banho nas demais partes do complexo também deve ter restrições.

As áreas que deverão passar por revitalização têm 2,5 mil metros quadrados, enquanto o PRAD deverá ser feito em uma extensão de 41,6 mil metros quadrados do complexo.

Outro ponto levantado pelo secretário é a concessão do local, que deve passar por licitação antes da Copa. Pradela não descartou a implantação de taxas, a exemplo do Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, no Paraná, onde são cobradas diferentes taxas para nativos, turistas nacionais e turistas internacionais. “Não tem como fugir disso, até mesmo para preservar o local”, destacou. Para isso, um estudo de viabilidade econômica está sendo feito pelas secretarias de Turismo do estado (Sedtur) e de Administração (SAD).

Interdição
A Salgadeira, como é chamada, está fechada para turistas desde outubro de 2010. Os problemas ambientais, entre eles a disposição de resíduos a céu aberto, foram decorrentes da ocupação e forma de uso irregular do local ao longo dos anos.






Fonte: Do G1 MT

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