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Nacional
Sexta - 31 de Janeiro de 2014 às 16:49

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A evolução tecnológica tomou conta do mundo, entretanto, é sabido que nem todos os Países estavam devidamente preparados para receber tal evolução, de modo que, muitos deles se contentaram e ainda se contentam em ficar à margem do que pode ser visto no restante do mundo, infelizmente, o Brasil é um destes no que diz respeito à qualidade de internet.

A qualidade da internet brasileira nunca foi das melhores e, de acordo com um levantamento divulgado recentemente, o País amarga agora a 84ª posição no ranking de velocidade, mesmo tendo obtido uma melhora de 10% nesse quesito no último ano, se comparada a 2012.

Depois de ter registrado no terceiro trimestre do ano passado um aumento de 10% no que diz respeito à velocidade, a internet brasileira passou a atingir uma média de 2,7 Mbps de velocidade, o que fez o País ficar ainda atrás de 83 outros nesse mesmo quesito.

Além do quesito velocidade, os resultados brasileiros também ficaram abaixo da média mundial no quesito “Picos de conexão”, registrando 16,7 Mbps, quando a média no mundo é de 17,0 Mbps, sendo a de Hong Kong a taxa mais elevada, registrando uma média de 65,4 Mbps. Com os resultados no quesito “Picos de conexão”, o Brasil acabou caindo duas posições no ranking mundial, indo da 71ª para a 73ª colocação.

Apesar dos resultados negativos, o Brasil não é o dono do pior índice da América Latina, o posto ficou com a Venezuela, que registrou média de 8 Mbps, enquanto que, o Equador foi o País com melhores índices na região, registrando média de 18,5 e ficando na 64ª posição no ranking mundial.

Os Países que tiveram os menores índices mundiais foram Namíbia com média de 1,1 Mbps e Egito com média de 1,2 Mbps, entretanto, vale ressaltar que no estudo somente foram considerados os Países que possuem mais de 25 mil endereços de IP conectados à rede Akamai.

Os Países que registraram os melhores índices mundiais em se tratando de internet Banda Larga de velocidade entre 4 Mbps e 10 Mbps, destacaram-se Canadá e Estados Unidos com uma média de 82% e 75% respectivamente.

No Brasil, o órgão responsável pela regulamentação do serviço no País, não obriga que as empresas do setor ofereçam a totalidade do pacote contratado, e mesmo tendo aumentado recentemente as exigências para com as operadoras, ainda dá margem para que as empresas ofereçam um serviço um tanto quanto aquém daquele esperado pela maioria dos usuários.






Fonte: Midia News

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