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Sexta - 31 de Janeiro de 2014 às 19:58

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Comerciante disse que a família está abalada (Foto: Reprodução/TVCA)

Comerciante disse que a família está abalada
(Foto: Reprodução/TVCA)

 O comerciante Jean Carreiro da Silva, marido da mulher encontrada morta dentro do porta-malas do veículo da família, no distrito da Passagem da Conceição, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, na tarde desta quarta-feira (31), declarou estar abalado e chocado com o crime. Segundo ele, a esposa era uma pessoa que não tinha nenhum tipo de maldade e, por isso, não existe qualquer tipo de suspeita de quem possa ter cometido o latrocínio (roubo seguido de morte). O velório da vítima ocorreu na manhã desta quinta-feira (31) em uma funerária de Várzea Grande.

Em entrevista ao G1, Jean Carreiro disse que os filhos, de 11 e 16 anos, estão arrasados. “Para roubar o dinheiro não precisava ter feito isso. O que aconteceu foi muita brutalidade, uma covardia. Esperamos que a perícia possa encontrar vestígios e descobrir o autor desse crime”, declarou o comerciante.

A vítima tinha 41 anos e, de acordo com a Polícia Civil, havia saído de casa por volta das 7h de quinta para trabalhar, mas nem chegou a abrir o mercado da família. Após ficar sabendo que a mulher não teria chegado ao local, como de costume, Jean ligou várias vezes no celular dela, mas estava desligado. Ele disse que acabou desconfiando de que algo pudesse ter acontecido.

Ainda segundo o viúvo, por volta das 13h recebeu a informação de que o carro em que ela estava e o corpo foram encontrados em uma rua sem asfalto próximo ao comércio. A mulher estava dentro do porta-malas, sem roupas, com perfurações na região do tórax e com um corte profundo na garganta.

 O delegado responsável pelo caso, Walfrido Nascimento, informou ao G1 que nesta sexta-feira (31) dois vizinhos prestaram depoimento na delegacia, porém, nenhuma pista sobre a autoria do crime havia sido identificada. Os familiares deverão ser ouvidos pelo delegado na próxima semana. “Existe indicativo de que possa ter sido crime de latrocínio, mas há alguns pontos que precisam ser analisados. Por exemplo, a vítima estava com brincos e anéis de ouro que não foram levados, assim como os cartões de crédito que também estavam na bolsa”, pontuou Nascimento.

Conforme o delegado, pelos exames preliminares, não há indício de que ela tenha sido violentada sexualmente. O laudo pericial deverá ser entregue no prazo de 20 dias. Ele disse também que a família não informou sobre a existência de inimigos ou questões de desavença com a família.






Fonte: Do G1 MT

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