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Sexta - 31 de Janeiro de 2014 às 20:30

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Após romper o contrato de gerenciamento da Central Estadual de Abastecimento de Insumos de Saúde (Ceadis), a Secretaria de Estado de Saúde (SES/MT) anunciou que investiga outros 3 acordos mantidos com a Organização Social de Saúde (OSS) Instituto Pernambucano de Assistência Social (Ipas).

De acordo com o secretário Jorge Lafetá, são alvos de análise os contratos que o Ipas tem para administrar os Hospitais Regionais de Alta Floresta (803 km ao norte de Cuiabá), Colíder (650 km ao norte da Capital) e o Metropolitano de Várzea Grande.

Durante coletiva, Lafetá disse que há indícios que a mesma prática adotada na Capital, de subcontrataçao de empresas pelo Ipas, esteja acontecendo nas demais unidades gerenciadas pela OSS. Ressaltou, porém, que ainda não há nada concreto e que se trata apenas de uma medida preventiva para evitar novas intervençoes assim como ocorreu no Cedadis.

Sobre o Ceadis, afirmou que o prazo para a contratação de uma nova empresa será de 120 dias. O contrato com o Instituto Pernambucano de Assistência Social (Ipas), Organização Social de Saúde (OSS) foi rompido devido irregularidades como medicamentos que venceram no estoque e não foram distribuídos e também por contração irregular de outras empresas "quarteirizando" os serviços, prática vedada pelo contrato assinado com o Estado. Mesmo assim, uma nova OSS deverá ser escolhida para fazer a substituição da empresa.

Enquanto isso, o Estado será responsável por gerenciar a unidade que foi retomada do Ipas. O inverventor Marcelo Costa será o responsável e utilizará a estrutura já existente e os funcionários que foram contratados pelo Ipas. O secretário porém, de antemão, já sinalizou o prazo de 120 dias para escolher uma nova empresa poderá não ser suficiente. “Terá uma licitação nesse prazo, mas a gente sabe que é ano político e isso poderá prejudicar esse processo licitatório”, ressaltou.

Questionado sobre a resistência que as OSS sempre enfrentaram entre os profissionais da saúde no Estado e agora a comprovação da problemas considerados graves na gestão do Ipas à frente do Ceadis, o secretário disse que elas estão presentes em todos os estados brasileiro. “ Não tem como a gente se fechar dizer que não vai contratar uma Organização Social de Saúde. Isso não é exclusividade nossa, não foi Mato Grosso que começou isso. O que precisamos é achar uma empresa séria e parceira”, enfatizou.

Lafetá justificou que não se pode tirar conclusões de forma antecipada de que todas as OSS são problemáticas ou não cumprem com sua função. Ele ressaltou que essas organizações por serem especializadas no gerenciamento e distribuição de medicamentos contam com “profissionais altamente qualificados na gestão de saúde que conseguem agilizar os processos burocráticos”. Com isso, segundo ele, imprimem agilidade no atendimento e na distribuição dos medicamentos adquiridos pela Farmácia de Alto Custo (CAF) e armazenados no Ceadis.






Fonte: A Gazeta

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